Defensores públicos entram em greve.

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A pressão dos servidores por aumento de salários e pela reestruturação de carreiras vai aumentar. A partir desta terça-feira, 27, os defensores públicos federais farão greve contra a decisão do presidente Michel Temer de vetar o Projeto de Lei Complementar (PLC) 32/2016, que fixa o subsídio do defensor-geral e estabelece reajuste para a carreira.

Segundo a Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais (Anadef), os servidores buscam diálogo com o governo há cerca de dois anos em busca de uma estruturação remuneratória mínima, mas as conversas não avançam. Por isso, permanecerão em greve até a apreciação do veto 37/2016 pelo Congresso ou até nova deliberação da carreira.

 A Anadef ressalta que os defensores receberam a notícia do veto ao PLC 32/2016 com incompreensão, pois o impacto orçamentário representaria apenas 0,15% dos R$ 67 bilhões do reajuste aprovado para as demais categorias do serviço público. Segundo a presidente da entidade, Michelle Leite, o veto de Temer não se dirigiu apenas aos defensores, mas aos 143 milhões de brasileiros que dependem da Defensoria Pública no país.

“A decisão do presidente se voltou contra a instituição, que tem a missão de cuidar dos interesses das pessoas carentes, dos miseráveis”, diz Michelle. Atualmente há 620 defensores federais em atuação, com índice de evasão de 40%. “Devemos perder 60 defensores até o fim do ano”, estima.

Crédito: Blog do Servidor do Correio Braziliense 27/09/2016

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