Plano Nacional da Cultura Exportadora e o Programa Brasil Mais Produtivo.

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O ministro Marcos Pereira lançou nesta sexta-feira, em São Luís, no Maranhão, o Plano Nacional da Cultura Exportadora e o Programa Brasil Mais Produtivo. Segundo o ministro, as iniciativas integram medidas de política industrial e de comércio exterior que permitem às empresas ter como foco o aumento da competitividade.

“Essas duas frentes representam o avanço do MDIC no sentido de atuar de forma mais completa, incluindo desde a melhoria dos processos produtivos das empresas até a facilitação da entrada de seus produtos no mercado internacional”, explicou o ministro. “A indústria é um dos principais motores do desenvolvimento e deve manter seu papel de protagonismo para a retomada do crescimento”, completou.

“Uma vez que o ajuste fiscal em curso tem limitado a utilização de instrumentos convencionais de política industrial, tais como a expansão do crédito e as renúncias fiscais, o MDIC inovou no desenho de suas iniciativas para fortalecer tanto a produtividade quanto a base exportadora brasileira nas cinco regiões do país”, afirmou.

Marcos Pereira lembrou que o Brasil Mais Produtivo e o Plano Nacional da Cultura Exportadora requerem uma interação constante do governo federal com os estados e municípios, buscando sintonia de informações e necessidades entre os entes da federação e instituições parceiras. Segundo ele, esses atores têm contato direto com as empresas que formam o tecido industrial, podendo auxiliá-las com maior agilidade e conhecimento da realidade local, além de possuírem a capilaridade necessária para atrair mais interessados nos projetos.

Apoio

O Brasil Mais Produtivo prevê intervenções rápidas, de baixo custo, para impactar a produtividade da indústria. O programa é destinado a atender 3 mil empresas em todos os estados até 2017 com o objetivo claro de aumentar em pelo menos 20% a produtividade das selecionadas.

Com investimento de R$ 50 milhões, o programa se destina a promover modificações rápidas e de baixo custo para alcançar ganhos expressivos de produtividade por meio de técnicas de manufatura enxuta. Elas são baseadas na redução dos sete tipos de desperdícios mais comuns que ocorrem no processo produtivo – superprodução, tempo de espera, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos.

Em função de sua maior aderência à ferramenta de manufatura enxuta, técnica essa já testada e com resultados expressivos, o Brasil Mais Produtivo atenderá quatro cadeias produtivas prioritárias: metalmecânico; vestuário e calçados; moveleiro e alimentos e bebidas.

Entre as empresas interessadas em participar do programa, terão prioridade as que se organizam em Arranjos Produtivos Locais (APLs) de todos os estados e regiões do país e que possuam entre 11 e 200 funcionários, ou seja, pequenas e médias. O Senai capacitará mais de 500 consultores para a realização das consultorias do programa.

No Maranhão, o Plano Nacional da Cultura Exportadora tem como objetivo aumentar a base exportadora local atuando em três frentes: identificar empresas com potencial e trazê-las para a atividade exportadora; tornar habitual as exportações das empresas que exportam esporadicamente; e diversificar as exportações daquelas empresas que já exportam habitualmente.

Participaram do lançamento o governador do Maranhão, Flávio Dino; o presidente da Federação da Indústrias do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez das Neves; e os deputados federais Cleber Verde (PRB-MA) e Márcio Marinho (PRB-BA). “Quero agradecer ao ministro Marcos Pereira por lançar os programas no Maranhão. Nós só poderemos superar esse momento de dificuldades usando as exportações como um dos caminhos principais”, disse o governador. Sobre o Brasil Mais Produtivo, Flávio Dino disse que a iniciativa será bastante útil para o setor moveleiro do estado.

Assessoria de Comunicação Social do MDIC 23/07/2016

 

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