Jornada de lutas trará milhares de servidores a Brasília em defesa de direitos e da democracia

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A próxima semana será marcada por intensas atividades que devem reunir milhares numa jornada de lutas que acontece entre os dias 12 e 14, em Brasília. Servidores de todo o Brasil virão em caravanas onde será montado um acampamento na Esplanada dos Ministérios a partir de segunda, 12. É neste dia que está previsto o julgamento de Eduardo Cunha. Servidores devem se juntar a outros trabalhadores para cobrar a cassação do deputado, réu no Supremo Tribunal Federal (STF) e envolvido em casos de corrupção. Também na segunda, a partir das 17 horas, haverá ato em frente ao Museu Nacional em defesa da democracia e contra a escalada de propostas que retiram direitos da classe trabalhadora pretendidas por esse governo que se instalou após o Congresso afastar a presidenta eleita Dilma Rousseff, mesmo sem a comprovação de crime de responsabilidade. Condsef e suas filiadas participam de toda a programação.

Na terça, 13, servidores públicos de todo o Brasil ocupam a Esplanada dos Ministérios numa grande marcha unificada. Estão previstas paradas estratégicas em ministérios como Planejamento, Saúde, Trabalho, para cobrar investimentos urgentes no setor público. Os ministérios da Fazenda e Previdência também serão alvos de manifestação para cobrar a manutenção de direitos adquiridos e exigir que retrocessos não prejudiquem ainda mais a necessária recuperação do País. No Congresso, alguns representantes dos trabalhadores devem participar de audiência pública no Senado sobre o PLC 30, conhecido como PLC da “escravidão” e da “precarização das terceirizações”.

Para encerrar a jornada de lutas, na quarta, 14, servidores se reúnem em uma plenária unificada da categoria. Nesse encontro serão avaliadas as perspectivas de deflagração de uma greve geral no funcionalismo contra uma série de ameaças que rondam o setor público. Apenas para citar dois projetos, o PLP 257/16 e a PEC 241/16 ameaçam investimentos em serviços públicos essenciais por pelo menos duas décadas. É inadmissível que retrocessos sociais aconteçam numa escalada assustadora. A unidade e mobilização da classe trabalhadora são determinantes nesse momento para assegurar que todos os nossos direitos sejam respeitados. Nenhum direito a menos. Nenhum passo atrás.

Condsef 10/10/2016

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