Pauta unificada dos servidores federais quer reconhecimento da negociação coletiva e retirada da reforma da Previdência .

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Isonomia dos benefícios nos 3 Poderes e cumprimento de acordos firmados em 2015 também estão entre itens prioritários protocolados pelo Fonasefe no Planejamento, STF, Congresso Nacional, Casa Civil e Presidência da República

Foi lançada nesta quarta-feira a Campanha Salarial Unificada 2017 dos servidores federais. Representantes do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), incluindo a Condsef, foram ao Ministério do Planejamento onde foi protocolado documento que integra os eixos centrais de reivindicação dos federais. Veja aqui a íntegra da pauta. Entre os eixos de destaque está a cobrança pela retirada das propostas de reforma da Previdência (PEC 287/16) e reforma Trabalhista (PL 6787/16). Os servidores também cobram a aprovação imediata dos projetos de interesse da categoria, o direito irrestrito de greve e negociação coletiva com base na Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A paridade entre ativos, aposentados e pensionistas, a isonomia salarial e de todos os benefícios entre os Poderes, uma política salarial permanente com correção de distorções e reposição das perdas inflacionárias, além de uma data-base da categoria em 1º de maio também compõem a lista de reivindicações que unificam o conjunto dos servidores federais.

Ainda nesta quarta o Fórum participa de agenda no Congresso para debater a reforma da Previdência. Ontem, 21, representantes da categoria estiveram no aeroporto em Brasília com faixas e cartazes contrários à reforma da Previdência e à retirada de direitos dos trabalhadores recepcionando a chegada de parlamentares na capital federal.

As atividades em defesa da classe trabalhadora devem continuar se intensificando. O Fonasefe também vai integrar a marcha das mulheres no dia 8 de março. As mulheres estão entre as mais prejudicadas pela reforma da Previdência. No dia 9 de março o Fórum volta a se reunir para analisar os movimentos e organizar novas ações de resistência em defesa da classe trabalhadora.

Condsef/Fenadsef 23/02/2017

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