Inmetro participa do evento que discute a importância do setor de brinquedos para a economia brasileira

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O setor de brinquedos foi tema de discussão em mais uma edição do “Diálogos com a Indústria”, evento organizado pela Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade Industrial (SDCI), do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), realizado na manhã desta terça-feira em Brasília.

As discussões giraram em torno do papel desse setor no âmbito da economia criativa, termo que abrange modelos de negócio que são criados por meio de atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento e criatividade que geram trabalho e renda.

Como explicou a diretora do Departamento das Indústrias para a Mobilidade e Logística da SDCI, Margarete Gandini, a indústria de brinquedos é tradicional no Brasil e emprega atualmente quase 33 mil trabalhadores.

Dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (ABRINQ) mostram que em 2016 o faturamento da produção nacional chegou a R$ 3,46 bilhões, o que significou um aumento de 10% em relação ao faturamento do ano anterior (R$ 3,15 bilhões).

De acordo com o presidente da ABRINQ, Synésio Batista da Costa, é possível que o setor de brinquedos gere mais 10 mil novos empregos até 2021. “Isso se deve a decisão do governo em manter o setor com Tarifa Externa Comum em 35%, o que torna possível um horizonte empresarial de investimentos e inovação”, explicou.

Embora a produção tenha crescido de forma consistente nos últimos 10 anos, a balança comercial do setor de brinquedos é historicamente deficitária. No ano de 2016, foram importados US$ 227,4 milhões e exportados US$ 10,5 milhões, representando déficit na balança comercial de US$ 216,9 milhões. As principais origens de importação são China, México, Vietnã, Indonésia e Malásia. Já os principais mercados de destino das exportações estão na América Latina: Paraguai, Argentina, Uruguai, Chile e Bolívia.

Estiveram presentes nesta edição do Diálogos com a Indústria servidores dos ministérios da Educação (MEC), Fazenda (MF), Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPOG), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), além de representantes das empresas Grow e da Estrela.

Assessoria de Comunicação Social do MDIC

 

1 Comentário

  1. Bom dia,
    desde o tempo em trabalhava com certificação de brinquedos, o maior problema era, se o brinquedo fosse reprovado no ensaio, e o mesmo se encontrava no porto para sua nacionalização, toda a carga era obrigada a sair do Brasil voltando ao país de origem ou o seu descarte ( destruição do produto ). Acontece que o brinquedos reprovados iam para países como Uruguai, Argentina, Paraguai e o mesmo voltava sendo vendido nas ruas do Brasil, através da venda informal. Não sei se este problema já foi solucionado ou se o procedimento continua.

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