Eleições 2018: Bolsonaro vai a 32%, Haddad tem 21%; no 2º turno deputado fica à frente de petista, diz Datafolha

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O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, ampliou sua vantagem na liderança da corrida pelo Palácio do Planalto, registrando 32 por cento das intenções de voto, mostrou pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira, que apontou o candidato do PT, Fernando Haddad, com 21 por cento.
No levantamento divulgado na sexta-feira, o presidenciável do PSL tinha 28 por cento e o petista registrava 22 por cento.

Em simulação de segundo turno, Bolsonaro aparece à frente de Haddad, por 44 a 42 por cento. Como a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, os dois estão em empate técnico nessa disputa. No levantamento anterior, o petista vencia por 45 a 39 por cento.

A nova pesquisa, divulgada no site do jornal Folha de S.Paulo, mostrou ainda o candidato do PDT, Ciro Gomes, com 11 por cento das intenções de voto para o primeiro turno, repetindo a taxa anterior, seguido por Geraldo Alckmin (PSDB), com 9 por cento, ante 10 por cento.

Marina Silva (Rede) aparece com 4 por cento da preferência do eleitorado, contra 5 por cento na pesquisa anterior, enquanto João Amoêdo (Novo) manteve os 3 por cento da sondagem anterior. Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (Podemos) mantiveram-se em 2 por cento. Cabo Daciolo (Patriota) oscilou de 1 por cento, para 2 por cento.

Brancos e nulos somam 8 por cento, contra 10 por cento na sondagem anterior. O índice dos que não sabem em que vão votar se manteve em 5 por cento.

Em outras simulações de segundo turno, Bolsonaro fica atrás numericamente, mas no limite do empate técnico com Ciro —46 a 42 por cento — e empatado tecnicamente com Alckmin —43 a 41 por cento. Na pesquisa de sexta, Ciro vencia por 48 a 38 por cento e Alckmin por 45 a 38 por cento.

Haddad, por sua vez, seria derrotado tanto por Alckmin —43 a 36 por cento— quanto para Ciro —46 a 32 por cento.

REJEIÇÃO

A pesquisa também mostrou um salto na rejeição de Haddad. O percentual dos que afirmam que não votariam no petista de jeito nenhum, de acordo com o Datafolha, é de 41 por cento, ante 32 por cento na sondagem anterior.

Bolsonaro ainda segue como o candidato mais rejeitado, por 45 por cento do eleitorado, de acordo com o Datafolha. Na pesquisa anterior eram 46 por cento.

Marina é rejeitada por 30 por cento, contra 28 por cento na pesquisa anterior. A rejeição de Alckmin se manteve em 24 por cento, enquanto a de Ciro oscilou 1 ponto para cima, para 22 por cento.

O Datafolha ouviu 3.240 eleitores em 225 municípios brasileiros nesta terça-feira.

Crédito: Eduardo Simões/Reuters Brasil – disponível na internet 03/10/2018
Crédito da Imagem Folha / UOL

Com 261 parlamentares, bancada ruralista declara apoio a Bolsonaro

A bancada ruralista no Congresso, que reúne 261 deputados federais e senadores, declarou nesta terça-feira (2) apoio à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República. O número de integrantes da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA) representa praticamente metade de toda a Câmara, formada por 513 parlamentares. O anúncio foi feito pela deputada Tereza Cristina (DEM-MS), presidente da FPA. A decisão reforça a debandada do chamado Centrão – grupo composto por parlamentares do PP, PR, PRB, DEM e Solidariedade – da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB).

Segundo Tereza, a decisão atende a “clamor do setor produtivo nacional, de empreendedores individuais aos pequenos agricultores e representantes dos grandes negócios”. O DEM, de Tereza Cristina, apoia a candidatura de Alckmin (PSDB). A maioria da bancada é formada por parlamentares do chamado Centrão, que oficialmente integra a chapa do tucano.

“As recentes pesquisas eleitorais trazem o retrato da polarização na disputa nacional, o que causa grande preocupação com o futuro do Brasil”, alega a deputada, que se reuniu hoje, no Rio, com Bolsonaro. Segundo a frente parlamentar, o candidato do PSL não assumiu compromisso com a pauta legislativa da bancada.

“Certos de nosso compromisso com os próximos anos de uma governabilidade responsável e transparente, uniremos esforços para evitar que candidatos ligados à esquemas de corrupção e ao aprofundamento da crise econômica brasileira retornem ao comando do nosso país”, afirmou a deputada por meio de comunicado.

Veja a íntegra da nota de Tereza Cristina:

“Como signatária do apoio irrestrito às ações do Judiciário e do Congresso Nacional durante o processo de impeachment, a FPA reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável da nossa agricultura e do Brasil.

Entendemos que a geração de empregos e renda é a melhor forma de garantir estabilidade econômica e social, alcançando toda a população.

Alavancar nosso desenvolvimento econômico é a grande oportunidade de resgate da dignidade do povo brasileiro, a partir da construção de um Estado que proporcione educação, saúde e segurança pública de qualidade.

As recentes pesquisas eleitorais trazem o retrato da polarização na disputa nacional, o que causa grande preocupação com o futuro do Brasil.

Portanto, certos de nosso compromisso com os próximos anos de uma governabilidade responsável e transparente, uniremos esforços para evitar que candidatos ligados à esquemas de corrupção e ao aprofundamento da crise econômica brasileira retornem ao comando do nosso País.

TEREZA CRISTINA – Presidente da FPA

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