Sou servidor público.

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imagem disponível na internet

Minha estabilidade foi gerada pela natureza do trabalho que desenvolvo, sempre seguindo os critérios da legalidade e os princípios éticos.

Não devo ficar à mercê da esquerda ou da direita estarem no poder.

Não posso ter o cargo ameaçado porque atuei de forma contrária aos interesses de grupos empresariais ou de partidos políticos.

Pago 11%  de contribuição previdenciária sobre o total do que ganho e não apenas sobre um teto.

Contribuição esta, importante destacar, que nunca se acaba, pois sou um contribuinte previdenciário VITALÍCIO, portanto minha aposentadoria sou eu mesmo que pago, não se trata de nenhum “peso” extra para os cofres públicos.

Não tenho e nunca tive FGTS. O meu patrão, a União (Estado ou Município) tem, portanto, esse refresco tributário de 8% sobre o total de sua folha de pagamento.

Não sonego impostos. O imposto de renda já vem retido na fonte!

Não invento despesas.  Todos os anos faço minha declaração de renda, ao contrário de muitos empresários que burlam o sistema, além de receberem gordos incentivos e isenções fiscais.

É injusto e covarde ver campanhas desmoralizando o servidor público!

Não se deixe enganar: a quebra da previdência e das finanças públicas é resultado de renúncias fiscais (perdão de dívidas milionárias de empresas), de isenções bilionárias, de inadimplência dos grandes devedores bancos principalmente da contribuição patronal do INSS, além do uso indevido da verba e da má administração dos recursos públicos…

A crise econômica e política, a falta de acesso à saúde e demais serviços por parte da população não é culpa do servidor público!

FONTE: Servidores Públicos nas Redes Sociais – disponível na internet 13/11/2109

3 Comentários

  1. Alem de aumentar a aliquota da previdencia, querem reduzir mais ainda o salario em 25%, e não se enganem que será temporário, uma vez reduzido nunca irá voltar. Acabar com as progressões, essas que nem repoem a inflação, deixarão de existir, progredir por merito, quem vai definir isso? Na iniciativa privada quem da mais lucro tem mais merito. E no setor publico, o que sera o merito, ja que não visa o lucro. Essas mudanças vão massacrar o servidor e sucatear os orgãos de vez, para no futuro serem taxados de ineficientes e serem privatizados e os servidores serem extintos com pecs e mais pecs.

  2. Muito bom, muito claro, explicativo! Bom lembrar que a estabilidade surge não só como garantia funcional, e sim porque na iniciativa privada , as demissões sem justa causa demandavam prejuízos aos empresários, que eram obrigados a pagar polpudas indenizações sendo então criado o FGTS, que embora destinado ao empregado celetista como um fundo garantidor do seu tempo de serviço permaneceu gerido pelo governo, até hoje ditando as regras. Em contra partida o servidor público sujeito às mudanças políticas , teve como garantia da sua permanência , a estabilidade. Embora essa estabilidade tenha sido instituída na época dos governos militares em nenhum momento em governos caracterizados de esquerda, esteve ela ameaçada, pois a esquerda é social, inclusiva, respeitadora dos direitos, principalmente os trabalhistas que foram precarizados para dar margem aos lucros e ganhos nas costas dos trabalhadores e agora os servidores. A mídia é responsável pela imagem negativa passada a sociedade do servidor, espoliado, sacrificado mas invejado por parte daqueles que não tem em sua índole a capacidade de servir aos outros. O fiasco e o prejuizo da reforma administrativa será sentida daqui a alguns anos justo por fazer parte de uma política de desmonte das estruturas de estado.

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