Tribunal de Contas da União libera compra de lagostas e vinhos pelo STF

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Ministros da Corte, no entanto, entendem que o cardápio só é justificável nos eventos que tenham participação de ”altas autoridades”

O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) liberou, na quarta-feira (4/12), a compra de lagostas vinhos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em licitações realizadas pela Corte máxima do país. No entanto, o TCU fez uma delimitação e entendeu que o cardápio só é compatível em eventos com a participação de pelo menos duas “altas autoridades”

 
Os ministros do TCU analisaram uma licitação de R$ 1,3 milhão para a compra das iguarias. O relator do caso, Luciano Brandão Alves de Souza, entendeu que os valores apresentados pela empresa vencedora da licitação para fornecer os alimentos são “razoáveis”.
 
“De acordo com a natureza dos serviços licitados, o objeto da presente contratação somente é compatível com a realização de eventos em que estejam presentes pelo menos duas das altas autoridades”, diz um trecho da decisão da Corte de contas. 
 
O edital não foi suspenso e a compra dos alimentos poderá ser efetuada. O TCU rejeitou uma ação do Ministério Público para quem o cardápio vai de encontro “com a escassez e a simplicidade dos gêneros alimentícios acessíveis – ou nem isso – à grande parte da população brasileira que ainda sofre com a grave crise econômica que se abateu sobre o País há alguns anos”.

Arroz de pato e vitelo

Entre os itens previstos no contrato realizado pelo Supremo estão medalhões de lagosta com molho de manteiga queimada, bacalhau à Gomes de Sá, frigideira de siri, moqueca, arroz de pato, vitelo assado, codornas assadas, carré de cordeiro, medalhões de filé, entre outros alimentos

Crédito: Renato Souza/Correio Braziliense – disponível na internet 06/12/2019

2 Comentários

  1. Bom dia
    Aí sim fez a coisa bonita, que picanha nada, o negócio é lagosta, para um país sem crise nada mal. É isso aí Batmans arregaça com o dinheiro do povo.

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