“Não há vento favorável para aquele que não sabe para aonde vai”

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“NÃO HÁ VENTO FAVORÁVEL PARA AQUELE QUE NÃO SABE PARA AONDE VAI”
(Sêneca, Séc. I)

Sêneca disse isso, e é verdade. É preciso saber para onde está indo para chegar lá. Isto pode parecer simplista, mas muitas pessoas não têm ideia sobre para onde estão indo na vida, muito menos para onde está conduzindo a si próprio, a outras pessoas ou uma organização.

Mas essas são coisas que têm que ser decididas, não descobertas. Muitas pessoas esperam para descobrir o que deveriam decidir; encontrar inesperadamente o que deveriam escolher.

Pensando nisto, aproveitei para desenvolver a afirmativa de Sêneca, com um olhar focado no futuro das organizações neste momento de incertezas.  

Daí veio a ideia de escrever este artigo direcionado a quem, realmente, deseja decidir que rumo tomar em sua vida e de que forma poderá contribuir para auxiliar outras pessoas a darem um sentido em suas vidas, seja pessoal ou organizacional.

Mas o viés deste artigo será direcionado para a importância na definição do rumo a ser dado às organizações, mas que, obviamente, também poderá servir como um guia no direcionamento de sua vida, caro leitor.

Pressupostos

De início, penso na importância de definir alguns pressupostos, sobre os quais algumas informações devem ser consideradas para compreensão sobre como é a organização nesse momento, e as possibilidades futuras que permitirão a escolha da organização que se pretende num determinado espaço de tempo no futuro.

A definição do perfil da organização, sua abrangência de atuação, seus principais processos, produtos/serviços, cadeia de valor, partes interessadas, resultados esperados, perfil desejado e necessário da força de trabalho, principais riscos inerentes aos processos, tipo de organização em um momento específico no futuro, bem como outras informações relevantes e pertinentes, são imperativas nesta fase inicial.

João B. P. Lourenço, Administrador Pós Graduado em Gestão da Qualidade Assistente Executivo – Inmetro/Dimel e-mail: jbplourenç[email protected] www.linkedin.com/in/joão-lourenço

De posse destas informações, o próximo passo é a definição de diretrizes estratégicas, formadas pelo conjunto de princípios e procedimentos que estabelecem o direcionamento a ser adotado e se divide em: Política, Missão, Visão e Valores, para atingir Objetivos, Metas e Indicadores de Desempenho, os quais devem estar permeados pelo eixo estruturante: Liderança, Conhecimento Técnico e Método (figura 1).

Eixo estruturante

O processo de definição desses princípios e diretrizes se dá a partir do enfoque mais amplo, chegando ao desdobramento nos enfoques mais específicos, que são as metas individuais.

Deve-se observar a coerência entre esse conjunto de princípios e diretrizes, ou seja, as diretrizes de enfoque mais específico deve contribuir para a realização das diretrizes de enfoque mais amplo, não sendo possível que haja diretrizes conflitantes entre si ou em relação às de enfoque mais amplo, numa perspectiva de visão sistêmica.

Leia a íntegra do artigo >>> “NÃO HÁ VENTO FAVORÁVEL PARA AQUELE QUE NÃO SABE PARA AONDE VAI”

Crédito: João Lourenço – disponível na internet 23/04/2020

 

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