Bolsonaro disse que órgãos reguladores não avaliam volume de combustíveis vendidos, Inmetro diz que vai intensificar fiscalização em postos de gasolina

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Após crítica de Bolsonaro, Inmetro diz que vai intensificar fiscalização em postos de gasolina
Presidente disse que órgãos reguladores não avaliam volume de combustíveis vendidos
 

Além do Inmetro, o presidente mencionou outras instituições, como Receita Federal, Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).

No último sábado, Bolsonaro afirmou que a formação de preços dos combustíveis no Brasil é uma caixa preta. Ele criticou a qualidade dos produtos e disse que a gasolina e o óleo diesel poderiam ser 15% mais baratos, se os órgãos de fiscalização estivessem “funcionando”.

Em resposta ao GLOBO, o Inmetro destacou que, independentemente dessa articulação com instituições como a ANP e a própria polícia, são realizadas operações de campo durante todo o ano, por meio da Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade Inmetro.

Em 2020, primeiro ano de pandemia, foram 318.581 operações de verificações. Em 2019, antes do surto de covid-19, foram 416.522 incursões.

O Inmetro também informou que está em fase de implantação da certificação digital das bombas medidoras de combustíveis em todo o país.

A assinatura digital é feita no “pulser”, um componente da bomba que integra o transdutor, dispositivo responsável pela conversão da energia gerada pelo abastecimento na informação digital que o consumidor vê na bomba, com a quantidade de volume entregue.

“Com as mudanças, essa informação passa a contar com uma assinatura digital, que aumenta a segurança. Para isso, o Inmetro operará como uma autoridade certificadora de objetos de primeiro nível na infraestrutura de chaves públicas brasileira (ICP-Brasil), algo inédito no Brasil”, ressaltou o ÓRGÃO.

“Esse processo está sendo conduzido junto ao Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), que é a autoridade certificadora raiz, o órgão legal e tecnicamente competente para estabelecer os padrões criptográficos referenciais para assinaturas nas comunicações que envolvem a administração pública federal”, completou.

Esta é a segunda vez que Bolsonaro reclama da atuação do Inmetro. Há exatamente um ano, o presidente declarou que iria “implodir” o instituto e anunciou a demissão de toda a diretoria, por causa da exigência do órgão de que tacógrafos (equipamento usado para controlar a velocidade de caminhões) e taxímetros fossem trocados.

Ctédito: Agência Globo – https://exame.com/brasil/apos-critica-de-bolsonaro-inmetro-diz-que-vai-intensificar-fiscalizacao-em-postos-de-gasolina/ -@internet 24/02/2021

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