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Lucro de planos de saúde sobe 22%. MPF regulamenta o auxílio saúde e poderão ter devolução de até 2,6 mil mensais.

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(foto: Thiago Fagundes/CB/D.A Press)

Lucro de planos de saúde sobe 22% no 1° trimestre, para R$ 2,8 bilhões

Custo assistencial subiu 8,7% no período, em comparação com o mesmo do ano passado, mas empresas esperam pressão maior no 2º trimestre
 
 
O custo assistencial do setor subiu, no mesmo período, 8,7%, segundo números divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que levam em conta os resultados de planos médicos hospitalares e odontológicos.
Apesar do resultado positivo, as empresas do setor preveem que a retomada dos procedimentos eletivos e a segunda onda da Covid, que elevou a ocupação de leitos hospitalares para cerca de 90%, tenham reflexo no segundo trimestre.

— Para as empresas com rede própria a alta de custo foi ainda maior, de 11%. Isso se explica pelo fluxo de pagamento que nas demais operadoras têm ciclos de 45 a 90 dias. Por isso, acreditamos que o aumento nas despesas se refletirá no próximo trimestre. A expectativa é que o custo assistencial do segundo trimestre seja 40% a 50% maior do que o mesmo período do ano passado, em que houve suspensão de procedimentos — ressalta Renato Casarotti, presidente da Abramge, que representa as empresas do setor. 

Planos apontam alta nos custos às vésperas de reajuste

Desde o início da pandemia as empresas do setor vêm traçando um cenário de deterioração financeira que não tem se confirmado.

A expextativa de gastos recordes é estimada pela FenaSaúde, representante das maiores empresas do setor, às vésperas da divulgação do reajuste dos planos individuais que, pela primeira vez, deverá ser negativo, ou seja, com mensalidades reduzidas. Os dados captados pela ANS até abril, no entanto, não confirmam esse prognóstico.

— O índice do 1º trimestre permanece inferior ao mesmo período pré-pandemia, e não há evidências, até o momento, de que a tendência deva se alterar no 2º trimestre— avalia Paulo Rebello, diretor de Normas e Habilitação das Operadoras da ANS.

Crédito: Luciana Casemiro/ O Globo – @internet 03/05/2021


MP regulamenta auxílio saúde somente para membros e deixa servidores de fora

Na última sexta-feira (28), os procuradores-gerais da República, do Trabalho, de Justiça Militar e de Justiça do Distrito Federal e Territórios, em ato conjunto, regulamentaram o auxílio saúde de 5% para membros do Ministério Público Federal (MPF), que poderão ter a devolução do pagamento de R$ 1,4 mil a R% 2,6 mil mensais. O SindMPU entrou com representação contra o PGR no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)

De acordo com Adriel Gael, diretor-executivo do sindicato, a categoria recebeu com surpresa esta decisão tendo em vista que o PGR afirmou, em reunião com o SindMPU, que não regulamentaria de imediato o auxílio saúde já que os servidores foram excluídos. “O procurador-geral da República, Augusto Aras, como seus colegas anteriores, nos dois anos de gestão, que termina agora em setembro, foi muito corporativista. Só trouxe benefícios e atendeu demandas dos membros”, explicou.

Gael disse que Aras criou a Gratificação de Gabinete e Acumulação de Ofício (Geco), por exemplo, para um grupo restrito e não sinalizou melhorias para os demais funcionários, que estão há mais de cinco anos sem reajuste salarial e sem recomposição inflacionária. São mais de 16 mil servidores sem direito ao auxílio saúde, contabiliza o diretor-executivo do SindMPU.

“Os membros, inclusive, já passam a receber. Foi criado no sistema interno da PGR um modelo de formulários para eles requisitarem o reembolso do auxílio saúde. Esses 5% correspondem a R$ 1,4 mil a R$ 2,5 mil, a depender do valor dos subsídios e do cargo”, denunciou. Grael não sabe ainda o montante mensal que vai onerar os cofres do MPU. Mas a fatura, disse, “é pesada”.

Isonomia

Em outras oportunidades o Sindicato repudiou a atitude do PGR, que insiste em conceder benefícios aos membros do MPU, ferindo diretamente a  Resolução n. 233/2020 do CNMP, que criou o auxílio saúde para membros e servidores, além de  desrespeitar o princípio da isonomia. Em março deste ano, oSindMPU protocolou  uma representação no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) requerendo a extensão aos servidores do MPU dos efeitos da  Portaria PGR/MPU nº 29, de 11 de março de 2021.

Por isso, a Diretoria Executiva Nacional já apresentou representação contra o PGR no CNMP, que foi distribuída à conselheira Fernanda Marinela, que se comprometeu a encaminhar a propositura ao plenário  o mais rápido possível em reunião com o SindMPU.

Crédito: Vera Batista/ Correio Braziiense – @internet 03/05/2021

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