De Bem com a Vida: Vacinas contra a COVID-19

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  • Fiocruz antecipa chegada de IFA e minimiza paralisação da fábrica de vacinas
  • Covid-19: Saúde distribui 2,3 milhões de doses da vacina da Pfizer
  • Como a vacinação de quem tem menos de 60 anos pode ajudar no combate à pandemia.
  • Risco de infecção pelo coronavírus cai pela metade 13 dias após 1ª dose da Pfizer, mostra estudo.

Fiocruz antecipa chegada de IFA e minimiza paralisação da fábrica de vacinas

Fundação Oswaldo Cruz conseguiu antecipar para o próximo sábado (12) a chegada de um lote de Ingrediente Farmacêutico Ativo para produção da vacina desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca. O insumo estava previsto para chegar por volta do dia 20 de junho e, agora, a antecipação vai diminuir o impacto na fábrica de Biomanguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro.

A negociação, que vinha se arrastando há dias, teve uma sinalização positiva do exportador chinês da matéria-prima da vacina na manhã desta segunda-feira (7). Até domingo (6), não havia sequer data prevista para a chegada do novo lote. A direção da Fundação, contava, no entanto, que a remessa viria por volta do dia 20, reunindo os ingredientes esperados para todo o mês em uma remessa só

Após a entrega do IFA no sábado, o material será descongelado e poderá ser usado na fábrica provavelmente na terça-feira de manhã, o que deve evitar uma paralisação de até 10 dias, que seria ocasionada se de fato a remessa só chegasse por volta do dia 20.

Em comunicado, a Fiocruz informou que “a aceleração da entrega dessa remessa permitirá a continuidade da produção de vacina e garantirá entregas semanais de vacina ao Programa Nacional de Imunizações”.

Até agora, a Fundação já entregou 50,9 milhões de doses da vacina que tem a fórmula da AstraZeneca e da Universidade de Oxford ao Ministério da Saúde. A meta inicial de entregas no primeiro semestre era de 100 milhões de doses.

As entregas semanais, no entanto, estão garantidas até dia 10 de julho. A partir de agora, a vacina será entregue às sextas-feiras para o governo do Rio de Janeiro e aos sábados para o Ministério da Saúde. A vacina será direcionada para São Paulo, e não mais para o centro de abastecimento no Rio, a pedido da própria pasta.

Crédito: Pedro Duran/ CNN – @internet 08/05/2021


Covid-19: Saúde distribui 2,3 milhões de doses da vacina da Pfizer

O Ministério da Saúde começou a distribuir ontem (07) um novo lote de 2,3 milhões de doses da vacina da Pfizer contra a covid-19 a estados e municípios. São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Amazonas e o Distrito Federal receberão suas parcelas na divisão.Já os demais estados devem receber suas remessas até a próxima quarta-feira (9). As vacinas são destinadas para a imunização dos públicos prioritários que estão recebendo as aplicações segundo o plano de operacionalização: pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente e trabalhadores do ensino básico.

O Ministério da Saúde acrescentou que estados e municípios também poderão direcionar as doses para outros segmentos, como trabalhadores de aeroportos e portos, parte das forças de segurança e salvamento e Forças Armadas.

De acordo com o planejamento do Ministério da Saúde, deverão ser entregues no mês de junho mais de 12 milhões de doses da vacina da Pfizer. Para o período de julho a setembro, estão previstas mais 84,4 milhões de doses.

O Ministério distribuiu até o momento 102,9 milhões de doses. Deste total, foram aplicadas 71,6 milhões de doses, sendo 48,8 milhões da 1ª dose e 22,8 milhões da 2ª dose. Considerando a população, foram imunizados completamente (1ª e 2ª doses) até o momento pouco mais de 10% da população.

Agência Brasil de Notícias 08/06/2021


Como a vacinação de quem tem menos de 60 anos pode ajudar no combate à pandemia

A partir de uma demanda da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), o Ministério da Saúde decidiu rever o Plano Nacional de Imunizações (PNI) e autorizou que estados e municípios passem a vacinar a população não só por grupos de risco, mas também por idade.

De acordo com Gilberto Perre, secretário-executivo da FNP, “a opção por faixa etária, começando dos 59 e indo até os 18 de forma decrescente, é a opção mais democrática, mais justa, menos burocrática e que deixa o sistema mais imune à venda de atestados, fraudes, etc”. Segundo Perre, em um país de dimensões continentais como o Brasil, diversos municípios já haviam imunizado toda a população com comorbidades e ainda não tinham autorização para vacinar por idade. Agora, a fila da vacina pode avançar.

Crédito: CNN – @internet 08/06/2021


Risco de infecção pelo coronavírus cai pela metade 13 dias após 1ª dose da Pfizer, mostra estudo

Entre o 13º e 24º dia após a aplicação da primeira dose, a vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19 reduz em 51,4% o risco de infecção pelo novo coronavírus, revela estudo conduzido em Israel e publicado nesta segunda-feira, 7, na revista científica Jama (Journal of the American Medical Association). Já a efetividade para casos sintomáticos de covid-19 é de 54,4%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 19 de dezembro de 2020 e 15 de janeiro deste ano e fez uma análise comparativa de dados de 503.875 pessoas. Para chegar aos resultados, pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Tel Aviv e do Centro de Pesquisa e Inovação do Instituto Maccabi analisaram dois intervalos de tempo após a aplicação da primeira dose do imunizante: do 1º ao 12º dia e do 13º ao 24º dia.

Entre os 3.098 casos confirmados de covid-19 na amostra analisada, 2.484 ocorreram nos 12 primeiros dias, enquanto 614 dos testes RT-PCR positivo se deram no período que vai do 13º e 24º dia. Respectivamente, a taxa de incidência do coronavírus para cada um dos dois períodos foi de 12,07 e de 6,16 — ou seja, para cada cem mil pessoas, houve 43,41 infecções no primeiro intervalo de tempo e 21,08 no segundo.

Desse modo, a efetividade calculada pelos pesquisadores para a vacina americana 13 dias após a aplicação da primeira dose é de 51,4%. O estudo realizado em Israel não analisou o desempenho da vacina americana após a segunda dose.

Para Raquel Stucchi, infectologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), quando há um número de pessoas vacinadas com a primeira dose, já há um encaminhamento considerável para um “controle eficiente da pandemia”. Principalmente, segundo ela, em se tratando da primeira dose do imunizante da Pfizer/BioNTech, que oferece proteção similar à conferida por duas doses de vacinas como a Coronavac, do Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

Ainda assim, a infectologista reforça que é necessário continuar conscientizando a população sobre a necessidade de tomar a segunda dose para diminuir ainda mais o risco de infecção pelo novo coronavírus. “Mesmo com esse resultado bom da primeira dose, é necessário que se tenha uma segunda dose, para garantir uma proteção depois em torno de 90% de eficácia [no caso do imunizante da Pfizer/BioNTech]”, diz Stucchi.

Crédito: Ítalo Lo Re, O Estado de S.Paulo – @internet 08/06/2021


 

 

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