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Inmetro se reúne com Alemanha e discute Plano da Infraestrutura da Qualidade.
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Indústria 4.0: USP, Inmetro e ITS assinam parceria estratégica
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Inmetro participa de evento para discutir energias renováveis nos Emirados Árabes Unidos
Inmetro se reúne com Alemanha e discute Plano da Infraestrutura da Qualidade
Integrantes do Inmetro, da Secretaria de Advocacia da Concorrência e Competitividade (Seae/ Ministério da Economia), do Ministério Federal da Economia e da Energia da Alemanha (BMWi) e da Agência Alemã de Cooperação (GIZ) reuniram-se, por videoconferência, nesta quinta-feira (14/10) para mais um Encontro Anual Brasil-Alemanha do Grupo de Trabalho sobre Infraestrutura da Qualidade.
O presidente do Inmetro, Marcos Heleno Guerson, participou da cerimônia diretamente de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde acompanhará o Global Digital Power Summit 2021, evento voltado para tecnologias de redução da emissão de carbono e desenvolvimento sustentável.
“É um momento muito propício para essa interação, diferente inclusive de um ano atrás. Hoje o Inmetro tem um Planejamento Estratégico, o que não acontecia há dez anos, com uma agenda robusta para o desenvolvimento comercial e industrial do Brasil em alto nível, com a segurança que o consumidor necessita”, comentou.
O secretário de Advocacia da Concorrência e Competitividade do Ministério da Economia, Geanluca Lorenzon, também destacou a importância do intercâmbio entre os países para promover a Infraestrutura da Qualidade e a superação de barreiras técnicas, bem como a modernização das regras e a redução da burocracia.
“Temos um amplo estoque regulatório no país, que burocratiza e dificulta a vida do cidadão comum e de empresas, ao mesmo tempo que entregamos uma performance ruim, ou seja, baixa qualidade. Um desestímulo à competitividade. Estamos fazendo a reforma que o Brasil tanto precisa. Hoje estamos percorrendo o país, pois queremos focar na qualidade regulatória no final da cadeia, nos municípios”, avaliou.
Pelo Inmetro participaram, ainda, o coordenador-geral de Articulação Internacional, Diego Pizetta e o gerente de projetos, Marco Aurélio Lima.
Para o período 2021-2022, o Plano de Trabalho entre Brasil e Alemanha está estruturado em áreas-chave da Infraestrutura da Qualidade: Normalização, Avaliação da Conformidade, Acreditação, Segurança de Produtos, Vigilância de Mercado e Segurança Cibernética.
Fonte: https://www.gov.br/inmetro/pt-br – 16/10/2021
Indústria 4.0: USP, Inmetro e ITS assinam parceria estratégica
A Quarta Revolução Industrial já é uma realidade e, para promover o desenvolvimento tecnológico e fomentar a inovação neste novo contexto, o Inmetro, o Instituto de Tecnologia de Software e Serviços (ITS) e a Universidade de São Paulo (USP) firmaram acordo de parceria em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), com foco na Economia 4.0.
“Vamos buscar soluções conjuntas para colaborar com a Sociedade 4.0, num ambiente de intercâmbio de conhecimentos tecnológicos, metrológicos e acadêmicos. Durante a vigência desta parceria, serão desenvolvidas atividades como cursos livres, seminários, palestras, workshops, entre outros”, comentou Paulo Brito, diretor de Planejamento e Articulação Institucional do Inmetro.
O acordo tem vigência de dois anos e a primeira atividade é a realização de um curso livre para integrantes do Inmetro, com o tema: ‘Automação & Sociedade – aplicações tecnológicas em gestão e processos públicos’.
Sobre os parceiros
O ITS possui 24 anos de experiência na produção e divulgação de conhecimento técnico-científico, sempre de caráter inovador, com foco em Tecnologia da Informação e Comunicação. Foi fundado por instituições sólidas e renomadas ligadas à produção de conhecimento e de soluções técnico-científicas tendo, entre seus membros, a própria Universidade de São Paulo.
“O ITS sempre esteve comprometido com o desenvolvimento técnico-científico do país e esta parceria com o Inmetro permite fomentar a inovação e difundir conhecimento com foco em soluções advindas da Revolução Industrial 4.0”, comentou José Vidal Jr, diretor Executivo do ITS.
A USP, uma das universidades de maior prestígio do País, participará do acordo por meio do GAESI Gestão em Automação e TI, grupo de pesquisa vinculado ao Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas da Escola Politécnica, que possui 30 anos de experiência em pesquisas vinculadas à automação de processos e à inovação tecnológica.
Fonte: https://www.gov.br/inmetro/pt-br – 16/10/2021
Inmetro participa de evento para discutir energias renováveis nos Emirados Árabes Unidos
As questões energéticas estão no centro de discussões em todo o mundo. Tendo isso em vista, no próximo sábado (16) acontecerá, nos Emirados Árabes Unidos, o Global Digital Power Summit 2021, evento voltado para tecnologias de redução da emissão de carbono e desenvolvimento sustentável.
O presidente do Instituto de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Marcos Heleno de Oliveira, fará parte do evento e apresentará alguns dos projetos do Inmetro ligados ao desenvolvimento de tecnologias na área de energias renováveis e eficiência energética.
Entre os destaques que serão apresentados estão as iniciativas ligadas à energia solar (fotovoltaica), eólica e o Programa Brasileiro de Eficiência Energética (PBE). O presidente do Inmetro deu detalhes sobre as expectativas e projetos que serão discutidos no encontro em Dubai.
No próximo dia 16 o Inmetro vai marcar presença em um evento em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, que vai discutir tecnologias para redução das emissões de carbono. Quais projetos vão ser apresentados pelo Inmetro?
Esse é um evento muito importante. A energia está no centro da discussão no mundo inteiro. Existem previsões muito pessimistas até de colapso de energia no mundo, não é no Brasil, é no mundo, porque à medida que os países vão se desenvolvendo a demanda por energia cresce, e essa questão, não só de acesso de energia, mas de ter energia limpa, é uma questão central na indústria no mundo inteiro, em termos até de competitividade. Então, o Inmetro, que tem a missão de apoiar a indústria no desenvolvimento da qualidade através da infraestrutura da qualidade, com seu centro tecnológico e seus laboratórios de pesquisa, tem o dever de trabalhar junto com a indústria para superar esses desafios. Então esse evento em Dubai, que é o Global Summit, é uma oportunidade de estar em contato com todas essas lideranças que tratam isso no mundo, mostrar o que nós estamos fazendo em termos de projetos de pesquisa, desenvolvimento em célula solar, biomassa, eólica, velocidade de vento, todas essas coisas que estão envolvidas e até o nosso PBE, a etiquetagem que mostra a eficiência energética do refrigerador, do ar-condicionado, mostrar o que nós estamos fazendo e construir parcerias para que a gente busque investimentos para o Brasil nessa área tão importante.
Sobre o Programa de Eficiência Energética, o de etiquetagem, é um exemplo que o Brasil pode dar para o mundo?
Com certeza. O Inmetro, dentro principalmente do Hemisfério Sul, ele é uma grande referência. Pode-se dizer que, se nós considerarmos todos os países do mundo, nós somos um dos grandes players de metrologia e infraestrutura da qualidade. O Inmetro seguramente está ali entre os seis, sete grandes institutos do mundo que trabalham a metrologia e a infraestrutura da qualidade. Então o que a gente faz sempre é exemplo para muita gente. Ao mesmo tempo que aprendemos com os institutos do mundo todo, temos programas de cooperação que ajudam vários países a desenvolver os seus programas de infraestrutura da qualidade, e apoiamos o desenvolvimento desse tipo de serviço e a contribuição para a sociedade.
O Programa Brasileiro de Eficiência Energética distribui aquelas etiquetas nos eletrodomésticos que o consumidor usa em casa, não é isso?
Isso. Aquela etiqueta que tem do lado da nossa geladeira, que tem um gráfico colorido — tem lá: A, B, C, D, E —, ela vai justamente comunicar qual é aquele equipamento que dá mais eficiência. Então o nível A é aquele que vai gastar mais energia para atingir o mesmo resultado. Isso não só comunica a responsabilidade social em termos de preservação do meio ambiente, mas principalmente indica para o bolso do consumidor qual é aquele equipamento que vai gastar menos energia. Muitas vezes ele está comprando um equipamento mais barato, mas ao longo de um ou dois anos o que ele vai consumir de energia vai matar essa economia que ele realizou.
Isso estimula a indústria a ter tecnologias mais avançadas?
Com certeza. Por que nós procuramos desenvolver esse trabalho em parceria com setor produtivo, colocando metas que eles conseguem alcançar, colocando esse desafio, e a própria estrutura de estado através de incentivos industriais, procura beneficiar essas empresas que buscam essa eficiência energética, entendendo que esse bem gerado, é gerado pra toda sociedade.
Essa experiência do Brasil em energias renováveis, ela pode atrair o interesse de investidores internacionais?
Com certeza pode. Porque uma coisa que acontece no Brasil é que nós temos condições muito favoráveis para o desenvolvimento da energia limpa, dessas energias renováveis, por questões de vento, solo, nós temos espaço, temos sol, temos tudo para poder trabalhar projetos e isso é uma coisa que é inovadora no mundo todo, é um desafio para todo mundo, e o Brasil tem completa convicção de que pode ser um dos líderes no desenvolvimento da energia limpa.
Fonte: https://www.gov.br/pt-br/noticias/energia-minerais-e-combustiveis/2021/10/inmetro-participa-de-evento-para-discutir-energias-renovaveis-nos-emirados-arabes-unidos – 16/10/2021
