Auxílio-alimentação: veja quanto cada carreira do serviço público ganha

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A correção do auxílio-alimentação de servidores federais da Administração Pública Direta não vai entrar para o rol de benesses oferecidas ao funcionalismo durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro.

O valor, atualizado para R$ 458 em 2016, é um dos menores entre entidades municipais, federais e estaduais, de acordo com levantamento feito pela coluna.

Em todas as esferas, integrantes do BNDES recebem os maiores benefícios de alimentação, de R$ 1.521,80 mensais. Em âmbito federal, o maior benefício é pago aos servidores do Tribunal de Contas da União (TCU), que ganham R$ 1.011 ao mês para alimentação. O valor representa 45% da quantia paga aos servidores federais. Outras entidades relevante, no entanto, não ficam atrás. Quem atua na Câmara dos Deputados e no Senado Federal recebe R$ 982,20, enquanto agentes da Justiça Federal têm tíquete de R$ 910,08.

Funcionários concursados da Caixa Econômica e dos Correios tiveram o benefício corrigido no último ano e recebem, respectivamente, R$ 922,2 e de R$ 944,02 e R$ 1.115,66 ao mês — a quantia varia se o servidor tem esquema de 22 dias ou de 26 dias.

No Estado do Rio, os maiores valores estão concentrados no Tribunal de Justiça do Rio (R$ 1.444), no Ministério Público do Rio (R$ 1.450) e no Tribunal de Contas do Estado (R$ 1.242). Na outra ponta, alguns dos menores valores para auxílio-alimentação estão sob o guarda-chuva da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc). Os professores da rede estadual recebem R$ 239,52, para quem trabalha em regime de 16 horas, e R$ 598,90, para professores em regime de 40 horas.

Entre os auxílios-alimentação na esfera municipal, o destaque é para servidores do Tribunal de Contas do Município, que recebem R$ 1.429,50 ao mês. Enquanto professores da rede municipal ganham R$ 264.

Impasse sobre reajuste durou meses

Na última quarta-feira, o secretário de Tesouro Nacional, Paulo Valle, botou um ponto final na possibilidade de o governo federal conceder qualquer reajuste ao funcionalismo e negou a possibilidade de correção do benefício. A quantia é paga a todos que integram a Administração Pública Direta, como funcionários de ministérios.

A discussão se arrastou durante a semana porque, na sexta-feira anterior, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, teria afirmado em reunião interna que teria, ainda neste ano, o valor passaria para R$ 900 ainda neste ano.

Desde abril, uma correção no benefício vinha sendo aventada dentro do Ministério da Economia, um aumento entre R$ 600 e R$ 700. A oportunidade entrou em cena diante de uma inviabilidade de aplicar reajuste linear a todos os servidores federais em 5%, que teria um impacto financeiro nos cofres públicos ainda mais agudo. A discussão envolvendo correção salarial a servidores surgiu depois que o presidente sugestionou um aumento às categorias policiais — Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Depen.

Crédito: Julia Noia /EXTRA – @ disponível na internet 04/07/2022

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