Começa a transição de governo: Lula chega a Brasília. Veja os nomes já confirmados nas equipes de Lula e Bolsonaro

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Presidente eleito, Lula chega a Brasília nesta terça para iniciar transição de governo e se reunir com autoridades

Agenda de Lula na capital federal, nos próximos dias, deve ter encontros com o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD), com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e com a presidente do STF, Rosa Weber.

O presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chega a Brasília nesta terça-feira (8) para iniciar a transição de governo. Além de Lula, o vice-presidente eleito e coordenador da campanha, Geraldo Alckmin (PSB), também desembarca no Distrito Federal para dar início à montagem do novo governoLula deve chegar a Brasília à noite.

Na quarta-feira (9), o presidente eleito deve ter reuniões com o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL), e com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber.

Um dos coordenadores da campanha de Lula, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que sugeriu que Lula se encontrasse também com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes.

Ainda segundo o senador, depois da passagem por Brasília, Lula deve embarcar direto para o Egito. O presidente eleito foi convidado para participar da conferência do clima COP-27.

Alckmin embarca para Brasília pela manhã e vai despachar no Centro Cultural Banco do Brasil. Durante o dia de trabalho, ele deve anunciar parte da equipe técnica que trabalhará na transição de governo.

Gabinete de transição

O gabinete de transição de Lula terá quatro coordenações e 28 núcleos temáticos. A futura primeira-dama, Janja Lula da Silva, vai coordenar as tratativas para a posse presidencial de Lula. Ela será a responsável pelas decisões relacionadas à cerimônia de posse.

O ex-ministro Aloizio Mercadante (PT) vai coordenar os trabalhos dos núcleos temáticos da transição. Já o ex-deputado federal Floriano Pesaro vai cuidar de todo o processo administrativo. A presidente do PT, Gleisi Hoffman, vai cuidar das relações institucionais com partidos.

O vice-presidente Geraldo Alckmin será o coordenador-geral de todo o trabalho. Será ele o responsável, entre outras atribuições, pelas questões jurídicas do trabalho de transição.

As informações são do chefe de gabinete da liderança do PT no Senado Federal, Wilmar Lacerda, que esteve no Centro Cultural Banco do Brasil, sede do governo de transição, nesta segunda-feira.

Jorge Messias, conhecido por ter o nome citado na quebra de sigilo telefônico de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff, vai assessorar o trabalho de elaboração dos atos jurídicos da campanha. Segundo o chefe de gabinete do PT no Senado, as nomeações de quem trabalhará na transição devem começar a ser publicadas a partir de quarta-feira (9).

Ainda segundo Lacerda, além dos 50 nomes que deverão integrar a equipe de transição de forma remunerada, haverá também colaboradores “virtuais e voluntários”. Lacerda calcula que mais de 100 pessoas podem participar da montagem do novo governo pode ultrapassar.

Por isso, já foi solicitado ao Banco do Brasil a cessão de mais espaço além do segundo andar, que já está pronto para receber o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e sua equipe. A transição deve ocupar o primeiro andar e a possibilidade utilizar espaço também no térreo do prédio.

Crédito: Pedro Henrique Gomes  / Portal do G1 – @ disponível na internet 08/11/2022


Transição de governo: Veja os nomes já confirmados nas equipes de Lula e Bolsonaro

Articulação é chefiada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, pelo lado do presidente da República, e por Geraldo Alckmin, pelo lado do petista

Iniciado na última quinta-feira, 3, o processo de transição do governo de Jair Bolsonaro (PL) para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) envolve membros das equipes de ambos os lados. Do lado do petista, quem coordena é o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB); do lado do chefe do Executivo, esse papel ficou a cargo do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira(Progressista).

O processo começou formalmente após Bolsonaro ir a público e não contestar o resultado das eleições, na semana passada. Após um breve pronunciamento do chefe do Executivo, Ciro Nogueira falou com jornalistas e afirmou que já estava em contato com a equipe do petista para dar início à transição.

Veja quem é quem nesse processo:

Ciro Nogueira

Ciro Nogueira é senador e ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro. @ Carla Carniel/Reuters

É senador licenciado pelo Piauí e presidente nacional do Progressista. Sua nomeação para a Casa Civil, em 2021, marcou em definitivo o casamento do presidente Bolsonaro com o Centrão, bloco político ao qual ele havia prometido não se aliar. No chamado ‘coração do governo’, sua função é comandar a articulação política do Executivo. Antes, foi apoiador de Lula e, na campanha de 2018, chegou a gravar um vídeo pedindo votos para o ex-presidente, antes de o petista ter sua candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

General Ramos

Ministro general Ramos, @ Marcos Corrêa/PR

Luiz Eduardo Ramos é chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República. Antes, foi ministro da Casa Civil, tendo assumido o posto em abril de 2021. Sua presença no alto escalão do governo notabiliza a importância dada por Bolsonaro a indicações de militares, sobretudo na primeira metade de seu mandato. Ramos é membro do Exército há 46 anos. Foi promovido a general em 2017.

 

Fábio Faria

Fábio Faria, ministro das Comunicações @Adriano Machado/Reuters

É ministro das Comunicações desde 2020 e deputado federal licenciado pelo Rio Grande do Norte. Tem graduação em Administração de Empresas. Recentemente, auxiliou o presidente Bolsonaro na investida contra rádios que teriam deixado de reproduzir a propaganda eleitoral do então candidato à reeleição. Depois, recuou e abandonou essa narrativa. Faria integrou um núcleo próximo de assessores do presidente na campanha.

Geraldo Alckmin

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), @ Wilton Junior/Estadão

Eleito vice-presidente da República na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin era um adversário histórico do petista. Disputou o segundo turno da eleição presidencial contra Lula em 2006 e saiu derrotado. Em 2018, disputou novamente a Presidência e terminou em quarto lugar, com cerca de 5% dos votos. Foi governador de São Paulo de 2001 a 2006 e de 2011 a 2018.

 

Aloizio Mercadante

Aloisio Mercadantes @Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Foi senador entre 2003 e 2010. Assumiu o Ministério da Ciência e Tecnologia entre 2011 e 2012, no governo de Dilma Rousseff, e a Educação entre 2015 e 2016. É formado em Economia pela Universidade de São Paulo e lecionou na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Atualmente, preside a Fundação Perseu Abramo.

 

Wellington Dias

Ex-governador do Piauí, Wellington Dias @: João Albert/ FuturaPress

Foi senador pelo Piauí entre 2011 e 2019. Governou o Estado por quatro mandatos, de 2003 a 2010 e de 2014 a 2022. É filiado ao PT desde 1985. É o negociador do Orçamento de 2023 pelo lado do presidente eleito, e já sinalizou a necessidade de aprovar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para garantir a continuidade do Auxílio Brasil com o valor de R$ 600. Dias é cotado para o cargo de ministro da Fazenda ou da Casa Civil no próximo governo.

Gleisi Hoffmann

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann @Wilton Junior/Estadão

 

É a presidente nacional do PT. Advogada por formação, foi senadora pelo Paraná entre 2011 e 2019. Atualmente, é deputada federal.

 

 

Crédito: Redação do Estado de São Paulo – @ dispoível na internet 08/11/2022

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