Cães e gatos pegam dengue?

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@reprodução internet

Saiba como proteger seu amigo de 4 patas da picada dos mosquitos e doenças associadas.

Manter a saúde dos nossos Protegidos no Campus é prioridade para o Grupo de Protetores. Os desafios são grandes!

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Se por um lado desfrutam da liberdade de correr e brincar, ficam muito vulneráveis a doenças causadas por picadas de pulgas, carrapatos e mosquitos. Para citar a ocorrência mais recente, Boneca está sendo tratada (em hospedagem fora do Campus) para se recuperar de sarna e doença do carrapato. Além dessas duas doenças, outra bastante séria é a doença do verme do coração (dirofilariose), cujo vetor é o mosquito palha (endêmico em Xerém) e faz com que o Black ainda esteja sob cuidados, hospedado fora do Campus para ser tratado adequadamente.

Diante disso, iniciamos (à medida que os recursos financeiros permitam) uma rotina de cuidados que incluem vermifugação regular com vermífugos de largo espectro (mais caros, mas combatem eventuais infestações de verme do coração), colocação de coleiras repelentes nos animais que não circulam tanto fora do Campus (correm menos risco de perdê-las) e Simparic mensal para proteger de pulgas, sarna e carrapatos os cães que não carregam as coleiras.

Agora estamos no Alto Verão! Com a umidade em alta e ainda maior quantidade de mosquitos, surge mais uma preocupação: e a dengue? Cães e gatos pegam dengue? Como protegê-los?

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Em um artigo muito esclarecedor publicado na revista eletrônica Cães & Gatos de 02/02/2024, a médica-veterinária e gerente Técnica da Boehringer Ingelheim, dra. Karin Botteon, esclarece as possíveis consequências para cães e gatos após serem picados por mosquitos.

“Segundo Karin, “apesar de os mosquitos Aedes aegypti, transmissores da dengue, picarem cães e gatos, esses animais não são afetados pela doença como os humanos. Eles podem ser vítimas da picada do mosquito, mas não desenvolvem a dengue”. Esta informação é um alívio para muitos tutores preocupados com a saúde de seus companheiros.

Entretanto, a especialista adverte que

isto não significa que os donos de animais devam baixar a guarda. É fundamental manter o ambiente limpo e livre de possíveis criadouros do mosquito, como os potes de água parada, por exemplo, tanto para proteger os humanos quanto os animais de estimação”.

A prevenção continua sendo a melhor estratégia no combate ao vetor da dengue.

Karin Botteon
Graduação em medicina veterinaria pela Universidade Estadual de Londrina Residencia em Clinica Medica de Pequenos Animais pela Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho Campus de Botucatu (UNESP-Botucatu) Mestrado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de Sao Paulo (FMVZ – USP) pelo departamento de Cirurgia Animal na área de Anestesiologia e Medicina Transfusional com enfase na especie felina.

“Além dos cuidados com o ambiente para eliminar fontes de reprodução dos mosquitos, em áreas endêmicas para dirofilariose e leishmaniose, a proteção dos pets contra mosquitos exige o uso de medidas específicas, como coleiras repelentes. Portanto além dos cuidados com a vacinação e o uso regular de antiparasitários para pets, como Frontline ou NexGard Spectra, as consultas regulares ao veterinário para orientações adicionais são medidas essenciais para manter os animais seguros e saudáveis”. Karin Botteon

Por fim, Karin Botteon reforça a mensagem de que, embora a dengue não seja uma preocupação direta para cães e gatos, a prevenção e o controle do mosquito Aedes aegypti são cruciais para a saúde pública e bem-estar animal. Ela conclui, “cuidar do nosso ambiente é cuidar dos nossos animais e de nós mesmos”.

Ela também destaca a importância da proteção contra outras doenças transmitidas por mosquitos que podem afetar animais de estimação, como a dirofilariose (também conhecida como verme do coração) e a leishmaniose, a qual é transmitida por outra espécie de mosquito, o mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis). 

Matéria original publicada em: https://caesegatos.com.br/especialista-esclarece-riscos-da-dengue-em-caes-e-gatos/

Colaboração de Ana Cristina Follador / Protetores Inmetro


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