Haddad descarta aumento para servidores em 2024 e avalia cenário dos próximos anos

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@reprodução internet

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), negou nesta quarta-feira 10 a possibilidade de o governo conceder reajuste salarial a servidores públicos ainda neste ano. 

A justificativa do ministro é que em 2024 “o Orçamento está fechado”. Ele afirmou, porém, que a equipe econômica avalia o cenário dos próximos anos. 

A pedido da ministra da Gestão, Esther Dweck, a Junta de Execução Orçamentária (JEO) se reuniu nesta quarta a fim de discutir o espaço para reajustes aos servidores até 2028.

A JEO é uma instância do governo formada pelos ministros da Fazenda, do Planejamento, da Gestão e da Casa Civil.

Na ocasião, Dweck apresentou à Junta os cenários para atender o funcionalismo público. 

“Fiquei de voltar aqui para a Fazenda para fazer as contas e dar uma devolutiva para ela [Dweck]”, adiantou Haddad. “Tem três cenários que ela nos apresentou, e vai mandar para a gente a memória de cálculo para nós trabalharmos e devolvermos para a Casa Civil ainda hoje.”

Além da Fazenda, o Ministério do Planejamento, sob o comando de Simone Tebet (MDB), deve se debruçar sobre as possibilidades.

Também nesta quarta ocorre a reunião da Mesa Nacional de Neagociação Permanente (MNNP), o principal fórum de encontro entre governo e funcionalismo, para debater as propostas de reajuste dos benefícios e da recomposição salarial em 2024.

O encontro foi antecipado pelo governo federal após greves deflagradas por categorias e a expectativa é que, diante de reajuste zero sobre salários, seja possível negociar o aumento de benefícios. 

Foto: Adalberto Marques/MGI

Crédito:  Camila da Silva / Carta Capital – @ disponível na internet 11/4/2024

3 Comentários

  1. E como existe dinheiro
    Isso é uma vergonha
    Muita injustiça, safadeza com os servidores do executivo
    Para os grandes com certeza o bolso esta transbordando de dinheiro.
    Só a paralisação resolve..
    O Inmetro tem muita importância para o nosso país.
    Paralisação já.

  2. Novamente estamos de pires nas mãos. Sempre o poder executivo paga para que o sistema tenha suas garantias de se manterem no poder. Nós SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS DO PODER EXECUTIVO, sempre a mercê das migalhas concedidas pelo Governo Federal, sempre foi em qualquer pessoa na Presidência, desde o fim do militarismo. Pagamos por uma dívida de desgoverno. Senhora Ministra Tebet, votei em ti na esperança de mudança. Fico feliz em ver que ao não votar nos outros dois candidatos que ficaram para segundo turno me alivia o coração, embora, risos, o bolso também. ESTAMOS NA VERGONHA DE NÃO TER UM AUMENTO REAL há muitos anos. Daqui a pouco, estaremos recebendo menos que um salário mínimo, e aí sim, risos, receberemos COMPLEMENTAÇÃO. COISA FANTÁSTICA, de um desgoverno. PARTIDO DOS TRABALHADORES, ah… ACREDITO QUE NÃO TEMOS AUMENTOS OU REAJUSTES, por não sermos trabalhadores (ou não), somos somente promessas de candidatos que querem se eleger, aí sim nesse momento, no momento da cara na tela. Lembro de uma vez que o Lula em entrevista disse”PARA SE ELEGER A GENTE PROMETE VENDER ATÉ A MÃE, MAS DEPOIS QUE CHEGA AO PODER DECIDE SE VAI FAZER OU NÃO”. Novamente fomos tragados, e vendidos. HADDAD, você não vai conseguir ser Presidente. Vou começar uma campanha contra vc. Graças a Deus as redes sociais.

    • Pois é…
      Sai um, entra outro e nada muda.
      Mas o que acontece se TODO o funcionalismo parar?
      O que acontece se o INMETRO parar?
      Temos que deixar de ser frouxos, por que dinheiro há.

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