Imponente, a escada em espiral, com degraus de mármore e corrimãos de ferro, se estende do 1º ao 22º andar.
É um bem tombado e ainda resiste, mesmo no imóvel fechado há mais de uma década, por onde se espalham sinais evidentes de falta de manutenção.
O endereço do primeiro arranha-céu da América Latina e símbolo da modernidade, conhecido como A Noite, na Praça Mauá 7, deve renascer como um residencial com mais de 400 apartamentos. m passeio pelo interior do edifício — de estilo art déco e com 102 metros de altura — revela, no entanto, que pouco restou de seu passado e das instalações de seus últimos ocupantes: a Rádio Nacional, que viveu ali tempos áureos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) , o INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industria le o INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).
Crédito: Jornal O Globo / YouTube – @ disponível na internet 9/9/2024
Trabalhei nesse edifico cono vigilante só saudades fico muito feliz que ele vai voltar seus dias de glória.
EU TRABALHEI NESSE PRÉDIO COMO VIGILANTE,.POR LONGOS 4 ANOS ,AINDA FUNCIONAVA A RADIO,OS ELEVADORES VIVIAM CHEIOS , NOSTALGIA COMPLETA.
Pena…essa construção é a imagem física do abandono intencional a que foi relegada a cidade do Rio de Janeiro e o querido Estado da Guanabara após a criminosa criação de Brasília e a mal fadada fusão com o Estado do Rio. Porém, com certeza e sem viés politico, as ondas dos programas “Cesar de Alencar”, “Alô Daisy ” e seriados como “Inspetor Santos”, “Jerônimo, Herói do Sertao” e inúmeras radionovelas estão reverberando em outras galaxias, mostrando a época de ouro do rádio no Brasil. Tempo bom que não volta mais…
trabalhei 1 ano e meio nesse predio como Bombeiro quando o predio ja estava vazio!!! E dava muita tristeza ver o teatro mario lago que ficava no predio totalmentr vazio os objetos da antiga radio nacional onde eram produzidas as radios novelas jogados pelo canto um piano lindo sem consumido pelos cupins!!!
Simplesmente Magnífico! Voltará a ter a glória merecida!
Só pelo fato de ter abrigado á Rádio Nacional, merece e deveria ser tombado…
Viva a Rádio Nacional!
Passei grande parte da minha vida neste prédio maravilhoso onde trabalhei com muita alegria e orgulho. Era uma das Pesquisadoras em Propriedade Industrial. Entrei na turma de 1980. Fizemos curso WIPO/PNUD, treinamento para análise fé Patentes, Modelos de Utilidade e Desenho Industrial. Como já mencionaram antes, formamos uma nova família. Trabalhavamos muito, sem os recursos tecnológicos de hoje. Todas as Buscas eram feitas em papéis, nossos Pareceres técnicos eram manuscritos com cópia para o Requerente em papel carbono. Quando muito, fazíamos Pareceres nas máquinas datilograficas. Não havia Internet, telefone celular e computadores. As publicações das Revistas de Propriedade Industrial (RPI) eram feitas por impressões gráficas, na gráfica que funcionava no sub-solo do Edificio A Noite. Em 1993, chega o computador e começa a facilitação e rapidez da comunicação, a Internet, E-mails, digitalização de todos os processos, com novas instalações para Banco de Dados, tomadas, cabeamento, toda uma nova infraestrutura para o novo a ser implantado no INPI. O Edificio A Noite passou por inúmeras mudanças, mas nunca foi restaurado, apenas reformas internas para adaptação para o avanço tecnológico, concursos, contratações que acompanhavam o crescimento da Instituição. As manuten̈coes nunca foram preventivas. Eu fui uma das pessoas que mais lutaram para que o Edificio A Noite passasse por uma grande reforma interna e restauração externa. Que retornasse ao início de 1940, quando foi construído. O 1° Arranha Ceu em concreto armado. Suas paredes mediam cerca de 40 cm de espessura. Os elevadores eram caixas de madeira de lei, nos banheiros do 18° andar existiam revestimento em mármore de Carrara, metais lindíssimos. Enfim, uma era que não foi preservada e eu só lamento muito que perdemos esta joia da nossa Arquitetura! Berço da cultura carioca com o Jornal A Noite e também da Rádio Nacional, com os seus Cantores, sonoplastia das novelas de rádio e show de calouros também. Trabalhei neste edificio por cerca de 30 anos. Fomos transferidos para dois predios: Mayrink Veiga n° 9 e Sao Bento n° 1. Ambos proximos ao Edificio A Noite, que logo depois, foi esvaziado. Hoje, Aposentada. c/trabalho dedicado a Instituição por 44 anos, só lamento ver a destinação e desvio de função deste prédio histórico. Deixa muitas recordaçoes alegres e saudades !!!!
O edifício foi inaugurado em 1929, e não na década de 1940.
Obrigafa pelo seu relato, Consuelo. Li com atenção e gostei muito.
Trabalhei nesse prédio de 86 a 1992, até ir para o Rio Comprido.
Prédio imponente e considerava muito lindo.
Agradeço principalmente a Sônia Fernandes. Por me aceitar como funcionária. Aprendi cada dia coisas novas. Meus colegas eram amigos e fazíamos do dia a dia uma família. Mentira quando funcionários públicos não trabalham. Nós trabalhávamos com prazer e alegria. No começo era muito difícil, depois vi, que era muito agradável. Saudades, saudades e obrigada.
Passei grandes momentos. Fiz amigos criei uma família. Agradeço tudo que aprendi e vivi nesse nesse lugar.
Conheci muitos artistas. Passei momentos felizes e. Poucas decepções.
Sinto saudades dos momentos que quando nele trabalhei.
Não posso esquecer a imponência desse prédio. Saudades, saudades e muitas saudades.
Amo esse edifício. Lindo demais para estar abandonado. Trabalhei ali no INPI. Ainda estava ali durante a revitalização da praça Mauá. Parabéns pela revitalização do edifício.