Clipping Extra 17/10/2016

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  • Semana começa com mais de 16 mil vagas em concursos públicos
  • Lava Jato: Filho de ex-ministro do STJ recebeu R$ 11,2 milhões da Odebrecht
  • Assessor político de Temer espalha boato sobre falsa declaração de Dilma
  • Mulher de Eduardo Cunha é hostilizada em banheiro de shopping no Rio.
  • Benefícios do “Bolsa Empresário” são poupados do contingenciamento. 

Semana começa com mais de 16 mil vagas em concursos públicos

Para quem busca uma oportunidade no serviço público, a semana começa com 16.549 vagas em concursos em todo o país. Ao todo, são 113 seleções com inscrições abertas e salários que podem chegar a R$ 33.762,00 como é o caso da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que oferece 44 vagas para candidatos com nível superior. Os interessados devem ficar atentos ao prazo: as inscrições para o concurso da Alerj acabam amanhã (segunda, 17). A seleção ficará a cargo da Fundação Getúlio Vargas, acesse aqui o edital.

A Procuradoria do Mato Grosso do Sul também está com inscrições abertas para o concurso que selecionará dez candidatos com nível superior. Os salários chegam a R$ 23.845,67 e o prazo para se inscrever termina na próxima quinta-feira (20). Veja o edital.

Os concurseiros precisam ficar de olho nas datas dos editais. Além da Alerj, o prazo de inscrição de outras nove seleções termina nesta segunda-feira, entre eles os concursos das Prefeituras de Tapira (SP), Milhã (CE), Paraty e da Fundação Universidade de Brasília.

A seleção que oferece o maior número de vagas é da Polícia Militar de Goiás, com 2.500 oportunidades para candidatos de nível médio e superior. Os salários podem chegar a R$ 5.410,43 e as inscrições vão até o dia 6 de novembro. O concurso da Transpetro, braço de logística e transporte da Petrobras, também está com muitas oportunidades: são 1.551 vagas para candidatos de nível superior e salários que chegam a R$ 10.868,28. O prazo de inscrição acaba no próximo dia 31.

Veja a lista atualizada de concursos com inscrições abertas

Crédito: Congresso em Foco – disponível na web 17/10/2016 

Lava Jato: Filho de ex-ministro do STJ recebeu R$ 11,2 milhões da Odebrecht.

O escritório do advogado Marcos Meira, filho do ex-ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) José de Castro Meira, recebeu pelo menos R$ 11,2 milhões da Odebrecht entre 2008 e 2014, de acordo com informações da edição deste domingo (16) do jornal Folha de S.Paulo. Os dados foram apontados por um laudo da Polícia Federal na operação Lava Jato.

O pai do advogado relatou no STJ, em 2010, um processo no qual considerou prescrita uma dívida de R$ 500 milhões da Braskem, braço petroquímico da Odebrecht, cobrada pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. O então ministro do STJ também relatou e rejeitou um recurso da Fazenda Nacional contra a decisão, dando parecer favorável, portanto, à empreiteira.

Ainda de acordo com o laudo da PF, uma das empresas do filho de Castro Meira recebeu R$ 1,4 milhão da Odebrecht quatro dias antes de o ministro rejeitar o recurso da Fazenda Nacional.

Castro Meira foi ministro do STJ de 2003 a 2013. De acordo com o laudo para a Lava Jato, a empreiteira pagou pelo menos R$ 1,1 milhão no ano de 2008, R$ 407 mil em 2009, R$ 3,1 milhões em 2010, R$ 5,1 milhões em 2012, R$ 231 mil em 2013 e R$ 876 mil em 2014. A Odebrecht fez pagamentos a duas firmas do advogado Marcos Meira, a M Meira Associados e Consultoria e M Meira Advogados Associados e Consultoria.

A assessoria do advogado Marcos Meira disse à Folha que ele “presta serviços” à Odebrecht “há cerca de 15 anos em diferentes áreas do direito, objeto e formas de contratação” e que não poderia informar a natureza dos serviços prestados porque está “incondicionalmente obrigado ao sigilo sobre sua atuação devido a cláusulas de confidencialidade”.

A Odebrecht disse à reportagem do jornal que não iria se manifestar sobre o assunto. A Braskem afirmou, também por nota, que “segue colaborando com a Justiça e reafirma seu compromisso com a elucidação dos fatos”. A empresa informou, ainda, que “iniciou discussões” com órgãos de controle norte-americanos para “negociações formais de acordo e na resolução das denúncias de irregularidades”, além de pretender “iniciar tratativas simultâneas no Brasil com o mesmo objetivo”.

Veja a reportagem da Folha de S.Paulo

Crédito: JB Online – disponível na web 17/10/2016 

Assessor político de Temer espalha boato sobre falsa declaração de Dilma

Assessor político do Palácio do Planalto, o consultor de comunicação Gaudêncio Torquato postou mensagem em sua conta no Twitter neste fim de semana informando que a ex-presidente Dilma Rousseff teria dito, em entrevista à Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul, que o Brasil pode ser invadido pelos exércitos da Venezuela, da Bolívia e do Equador, caso o ex-presidente Lula seja preso na Lava Jato.

A informação inicial foi veiculada pelo colunista Augusto Nunes, da revista Veja. O título da nota na coluna afirma “Dilma adverte: se Lula for preso, o país pode ser invadido pela Tríplice Aliança”. Reproduzida na nota do colunista, a declaração da ex-presidente, no entanto, era bem menos alarmista e não fazia nenhuma relação com possível invasão de exércitos ao país: “A prisão será vista como corolário do golpe pelo mundo”, declarou a ex-presidente.

Horas depois, ao perceber que estava espalhando um boato, o assessor político corrigiu, colocando a culpa no colunista da Veja. “Li essa ideia maluca no blog do Augusto Nunes. Não acredito que Dilma disse isso. Invasão do Brasil por exércitos da Venezuela, Bolívia e Equador? Alerta, alerta!! Fakes por todos os lados!! Vivemos o ciclo da pós-verdade!! Separemos a mentira da verdade”, escreveu Gaudêncio Torquato.analista-politico-reproduziu-boato-e-horas-depois-colocou-a-culpa-em-col

Curiosamente, no dia anterior, o assessor de Temer havia criticado, também em sua conta do Twitter, a multiplicação de informações falsas na internet, citando o conceito de “pós-verdade” numa reportagem recente da revista The Economist.

“A raiva, a indignação, a insatisfação social, a distância q separa política e sociedade – formam o pano de fundo da pós-verdade. A pós-verdade é tb alimentada pela própria industria da informação. Cada meio à procura do escândalo, do espetáculo, do fait divers… O fato é que a na Sociedade do Espetáculo, as versões ocupam o espaço da verdade. Fontes inconfiáveis e receptores desconfiados. O fato é que se multiplicam informações desencontradas, versões, contra-versões nesse ciclo de pós verdade, conforme matéria The Economist”, analisou o consultor do Planalto, antes de cair, ele mesmo, nas armadilhas da pós-verdade.

Na entrevista concedida à rádio gaúcha, na última quinta-feira (13), a ex-presidente Dilma deu a seguinte declaração:

“Eu acredito que tem um quadro de golpe continuado. Este quadro tem como objetivo principal impedir que na eleição de 2018, o Lula participe da eleição como candidato. Acho que há um objetivo claro de condená-lo na segunda instância para inviabilizá-lo como candidato. Se ele vai ou não ser atingido é uma questão que a gente não tem como chegar a uma conclusão objetiva hoje. Se prenderem, eu acho que criam uma situação muito difícil para o País. Acho que a prisão do Lula será vista como um ‘corolário do golpe’ que resultou no meu impeachment”.

Crédito: JB Online – disponível na web 17/10/2016 

Mulher de Eduardo Cunha é hostilizada em banheiro de shopping no Rio

Réu na Lava Jato por lavagem de dinheiro e evasão de divisas, a mulher do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB), a jornalista Cláudia Cruz, foi hostilizada por um grupo de mulheres em um dos banheiros do shopping Village Mall, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, na última quinta-feira (13).

Cláudia e Cunha são residentes da Barra da Tijuca, bairro associado aos novos ricos, e vivem em um condomínio de casas luxuosas a poucos quilômetros do centro comercial onde a jornalista foi xingada, como informou neste domingo (16) a coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo. Apesar das denúncias envolvendo o casal, a mulher do deputado cassado não deixou de frequentar lugares públicos. Cláudia é frequentadora assídua de academia de ginástica na Barra e não poupa em compras em lojas de grife dos shoppings Leblon, Village Mall e Fashion Mall, em São Conrado. A jornalista também é vista com frequência no restaurante Mr. Lam, na Lagoa. O estabelecimento pertence ao empresário Eike Batista.

No Twitter, o deputado cassado negou a informação, afirmando que sua mulher não esteve no shopping e que a imprensa faz uma campanha contra ele.

Na semana passada, Eduardo Cunha foi vaiado, desta vez ao desembarcar no Aeroporto Santos Dumont, também no Rio, e chegou a ser agredido com uma bolsa por uma mulher que reconheceu o ex-deputado depois de ele ter sido vaiado por pessoas que estavam no saguão do aeroporto.

>> Eduardo Cunha é agredido e xingado em aeroporto do Rio. Veja o vídeo

Crédito: JB Online – disponível na web 17/10/2016

Benefícios do “Bolsa Empresário” são poupados do contingenciamento.

Se por um lado o governo do presidente Michel Temer se esforça para mobilizar sua base para o segundo turno de votação da PEC 241, que limita os gastos públicos da União por 20 anos, por outro, o tom do contingenciamento fica mais suave para os empresários. Análise feita pelo jornal Folha de S.Paulo constatou que os programas que oferecem subsídios financeiros e desonerações tributárias sofreram pouco impacto nas medidas econômicas apresentadas pela equipe do novo governo.

A chamada “Bolsa Empresário” – nome informal para o conjunto de iniciativas que beneficiam a categoria – deverá custar R$ 224 bilhões aos cofres públicos no próximo ano (ou 3,4% do Produto Interno Bruto do país). A proposta de Orçamento para 2017 encaminhada pelo governo ao Congresso revela que as medidas de apoio à indústria devem consumir o equivalente aos gastos efetuados pela ex-presidente Dilma Rousseff, mais a correção pela inflação.

A gestão da petista era alvo de críticas por parte de opositores que consideravam desmedido o apoio bilionário ao setor produtivo, e apontavam essa opção política como uma das origens da crise econômica. Boa parte desses opositores compõem hoje a base de apoio de Michel Temer.

O custo dos principais programas que compõem o “Bolsa Empresário” equivale a mais de sete vezes o valor destinado ao Bolsa Família para o próximo ano (R$ 29,7 bilhões) e supera os investimentos previstos para saúde (R$ 94,9 bilhões) e educação (R$ 33,7 bilhões) – justamente as duas áreas que levantaram polêmica em função da PEC 241.

O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, explica que a equipe do peemedebista optou pela cautela no exame dos benefícios tributários e demais incentivos voltados aos empresários. Segundo ele, o governo não quer romper contratos e teme agravar a recessão. “Temos uma pesada herança maldita, porque o volume de empréstimos subsidiados é muito grande e se estende pelos próximos anos”, afirma Mansueto.

Leia a reportagem completa no jornal Folha de S.Paulo

Crédito: Congresso em Foco – disponível na web 17/10/2016

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