O Exército Brasileiro passa a contar, a partir desta sexta-feira (16), com mais uma unidade da Viatura Blindada de Transporte de Pessoal (VBTP-MR) Guarani, totalizando 300 unidades em uso no País. O Projeto Guarani, incluído no programa “Avançar”, substituirá os modelos Urutu e Cascavel, que estão em operação há quase 40 anos nas Forças Armadas.
A ação busca atender necessidades do Exército Brasileiro em missões internas e no exterior. O projeto entra em nova fase com a previsão de entrega este ano de 60 unidades de viaturas com tração 6×6. A capacidade operacional das novas viaturas blindadas foi testada durante a operação Ágata – contra ações criminosas nas áreas de fronteira – e na intervenção para manter a segurança pública no Rio de Janeiro.
A cerimônia de entrega foi realizada em Sete Lagoas (MG), onde fica a fábrica da Iveco Veículos de Defesa no Brasil, responsável pela produção dos blindados. O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e gestão, Dyogo Oliveira, participou da solenidade.
“Este é um projeto de grande relevância para a sociedade, pois moderniza o exército brasileiro, amplia a capacidade tecnológica, fortalece nossa indústria e, principalmente, garante a segurança nacional”, disse o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira.
De acordo com o Ministro, apesar da situação orçamentária, “os projetos de Defesa são sempre vistos como prioridade. É fundamental que tenhamos proteção dos nossos interesses com Forças Armadas bem equipadas. Temos que manter o Brasil em um patamar respeitável”, afirmou.
Projeto Guarani
O governo já investiu mais de R$ 1,1 bilhão no Projeto Guarani, coordenado pelo Ministério da Defesa, e que tem o objetivo de transformar e modernizar a defesa do País. Nos próximos quatro anos, mais 240 serão entregues, com investimentos previstos de R$ 1,5 bilhão.
De acordo com Hailton Madureira, Secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura, a parceria inovadora vai proporcionar uma nova família de blindados sobre rodas, com índice de nacionalização superior a 60%.
“A aquisição das viaturas Guarani permite que o Exército brasileiro tenha um veículo com múltiplas funções, podendo atuar em terra firme, águas de rios e lagos e proporcionando a incorporação de diferentes armas, sensores e sistemas de comunicação”, completou o secretário.
O general Amin Neves, chefe de Divisão do Exército, destacou ainda que o Projeto Guarani gera 2.890 empregos de forma direta e indiretamente, “além de trazer nova capacidade para a força terrestre, permitindo que o Exército cumpra as demandas do Estado”.
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – 19/03/2018
