Outubro Rosa: Quero viver mais.

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“Quero viver mais”, diz paciente com câncer de mama avançado.

Diagnosticar de forma precoce o câncer de mama é a melhor forma de aumentar as chances de cura. Para isso, a ginecologista e mastologista do Hospital São Camilo Heliégina Palmieris explicou a importância dos exames periódicos preventivos — principalmente a da mamografia.

— Como a doença é silenciosa e o nódulo pode estar localizado em uma região mais profunda da mama, o acompanhamento anual realizado por um ginecologista é a principal ferramenta de defesa. Isso porque o diagnóstico precoce aumenta, em até 90%, as chances de cura.

Segundo a especialista, a doença pode ser descoberta por exames como a mamografia e a ultrassonografia das mamas. Contudo, há diferenças entre os exames, e Heliégina afirma que a mamografia é o mais essencial deles.

— Muitas mulheres, por medo da possibilidade de dor durante a realização da mamografia, optam por fazer apenas ultrassonografia. No entanto, a ultrassonografia de forma isolada é inferior à mamografia para o diagnóstico do câncer de mama. Os métodos se complementam, mas é importante destacar que a ultrassonografia não deve substituir a mamografia.

A ultrassonografia não é tão potente na descoberta da doença porque é incapaz de detectar microcalcificações e lesões benignas. Dessa forma, muitas vezes as mulheres precisam passar por biópsias sem a necessidade, devido ao fato de o exame ter indicado uma alteração na mama, mas não ter comprovado que era uma lesão benigna. Mas o exame também tem uma série de vantagens, como a capacidade de diferenciar lesões sólidas (nódulos) de lesões císticas (cistos mamários), além de complementar os casos que geram dúvidas na mamografia e permitir que os gânglios axilares sejam mais bem avaliados.

Faixa etária

Ambos os procedimentos se diferem também pela faixa etária que os pacientes devem ter para poder realizá-los. A especialista recomenda que as mulheres comecem a fazer mamografia a partir dos 35 anos de idade. Já a ultrassonografia pode ser realizada desde a puberdade.

— As mamas de pacientes acima de 35/40 anos começam a ter menos densidade e assim permitem melhor resolução da mamografia, que tem capacidade de identificar lesões em mamas menos densas.  Já a ultrassonografia é capaz de identificar lesões em tecidos mais densos.

Pacientes com histórico de câncer na família, principalmente quando as vítimas foram parentes de primeiro grau, precisam realizar o exame mais precocemente.

— Essas pessoas têm mais chances de desenvolver câncer de mama, por isso devem começar a fazer os exames periódicos desde cedo.

“Quero viver mais”, diz paciente com câncer de mama avançado

Crédito: Matéria publicada no portal R7 – disponível na web 25/10/2016

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