Servidores assumem compromisso de unidade para barrar ataque a direitos e avanço de políticas de Estado Mínimo

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Mais de 1.500 servidores federais de todo o Brasil terminaram nesta quarta-feira o XII Concondsef, principal instância deliberativa da maior confederação da categoria na América Latina. Cerca de 80% das categorias do Executivo Federal se reuniu nos últimos dias em debates que priorizaram a discussão da conjuntura nacional e temas específicos que preocupam tanto servidores públicos como trabalhadores da iniciativa privada. Os servidores aprovaram pautas urgentes e saem do congresso com compromisso assumido de construir uma unidade para barrar os fortes e constantes ataques a direitos e o avanço de políticas de Estado Mínimo que enfraquecem e sucateiam os serviços públicos.

Os desafios para o próximo período são muitos. Para enfrenta-los a categoria elegeu uma nova direção que irá ficar à frente da Confederação no próximo triênio (2017/2020). Essa composição será a responsável por tocar a luta da categoria. Três chapas disputaram as eleições.

Sergio Ronaldo (no centro )  ASMETRO-SN na CONDSEF 10/11/2016
Sergio Ronaldo (no centro )
ASMETRO-SN na CONDSEF 10/11/2016

A chapa 3 – Articulação e Aliados foi à vitoriosa na eleição para direção da Condsef para o triênio 2017/2020, com 840 votos apurados. A chapa é liderada pelo atual secretário geral da entidade, Sérgio Ronaldo. A chapa 2 – Independentes – foi a segunda mais votada com 401 votos. A eleição teve apenas seis votos de abstenções.

Além de seguir lutando para barrar a PEC 55/16 que pode ser votada em 2º turno no Senado no próximo dia 13, a classe trabalhadora já tem um novo desafio. Em apenas 24 horas o relator do projeto da nova Reforma da Previdência já aprovou o parecer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara dos Deputados. Assim como a PEC do Fim do Mundo, essa reforma da Previdência é mais um ataque a direitos que a classe trabalhadora não pode admitir.

Os servidores federais reunidos no XII Concondsef devem retornar aos seus estados nos próximos dias e assumir a tarefa de organizar a categoria para a luta e o enfrentamento a um governo disposto a tocar uma agenda que penaliza trabalhadores e polpa privilegiados. Toda atenção é necessária nesse momento. Mais do que nunca, em cenários assim de graves ataques a direitos, todos os trabalhadores devem estar unidos e constantemente mobilizados.

A agenda política imposta não tem deixado dúvida de que o ataque aos direitos da classe trabalhadora está na ordem do dia. Mas também não resta dúvida de que a luta em defesa desses direitos precisa e vai acontecer.

Condsef 08/12/2016

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