Fiocruz: sem decisão

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A reação do presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, e da atual direção da Fiocruz, fizeram o presidente Michel Temer adiar a nomeação do novo presidente da fundação.  Estava para ser publicado no Diário Oficial, de hoje, a nomeação de Tania Araujo-Jorge.

No início da noite de domingo, o ministro Ricardo Barros (Saúde), o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o presidente Temer se reuniram para tratar do assunto. Durante todo o dia, o ministro fez consultas a políticos e na comunidade científica.

No final de novembro, ocorreram eleições entre os funcionários da instituição e a vencedora do pleito interno foi Nísia Trindade, com 2.556 votos em primeira opção (59,7 %) e 534 votos em segunda opção. A escolhida, Tania, ficou em segundo. Ela recebeu 1.695 votos em primeira opção (39,6 %) e 656 votos em segunda opção.

Nísia Trindade

Nísia ingressou na Fiocruz em 1987 e é vice-presidente de Ensino e Comunicação. Exerceu funções de coordenação, dirigiu a Editora da Fiocruz e foi vice do Instituto Oswaldo Cruz.

Tania Araújo-Jorge

Tania é pesquisadora da Fiocruz desde 1983, foi chefe de laboratórios e de departamentos (1991-2005) e integrou a direção do Instituto Oswaldo Cruz (2005-13).

Fundação Oswaldo Cruz teve sua origem em 25 de maio de 1900, com a criação do Instituto Soroterápico Federal, na fazenda de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro. Ele foi criado para fabricar soros e vacinas contra a peste bubônica.

E depois, sob o comando de Oswaldo Cruz (médico bacteriologista), o Instituto foi responsável pela reforma sanitária que erradicou a epidemia de peste bubônica e a febre amarela da cidade do Rio.

Crédito: Coluna do Ilimar Franco do Jornal O Globo – disponível na web 03/01/2017

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