Semana de atividades em defesa dos serviços públicos começa com audiência que lotou auditório Nereu Ramos

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A Condsef/Fenadsef participou nessa segunda-feira de audiência pública que lotou o auditório Nereu Ramos na Câmara dos Deputados. Com o tema “Que Serviço Público Queremos” os participantes provocaram debates importantes promovendo reflexão dos reflexos nefastos da política de Estado Mínimo conduzida por este governo ilegítimo. A Emenda Constitucional (EC) 95/16, que congela investimentos públicos pelos próximos vinte anos, esteve no centro das discussões. Sua revogação é encarada como única chance capaz de promover uma reação na crise econômica e social em que o Brasil está mergulhado desde a concepção e execução do golpe que afastou a presidenta legitimamente eleita. A necessidade de organizar a classe trabalhadora continua em destaque. Entidades reunidas apontam o dia 5 de dezembro como mais um dia de lutas contra ataques aos direitos.

Nessa terça, 28, os dois principais fóruns (Fonasefe e Fonacate) que reúnem servidores federais promovem um ato na Praça dos Três Poderes em defesa dos serviços públicos com caravanas de todo Brasil. Mais de 5 mil devem participar da atividade. Além da caravana, as entidades participam de uma agenda de atividades que inclui a entrega de ações coletivas ao Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 29. As entidades devem entregar um memorial no Supremo questionando a constitucionalidade da EC 95/16. A MP 805/17 que aumenta alíquota previdenciária para servidores públicos de 11% para 14% também será questionada.

Campanha contra servidores – O governo ilegítimo está em uma ofensiva contra os serviços públicos que ganhou novo capítulo com a divulgação de campanha que para defender a nefasta reforma da Previdência ataca o que chama de “privilégios” dos servidores. A campanha teria custado R$20 milhões e em cerca de um minuto reduz e simplifica a ideia de que a reforma é necessária. Esse reducionismo é perverso e só serve para tentar vender uma ideia mentirosa com intuito de obter apoio da sociedade para aprovação de mais retirada de direitos da classe trabalhadora.

É preciso estar atento a essas armadilhas e garantir a construção cada vez maior de unidade, pois está claro que é a desunião que estão pregando para facilitar essa retirada de direitos. Não podemos e não vamos permitir isso.

Condsef/Fenadsef 28/11/2017

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