
As iniciativas OrientaMed, que associa o sopro do paciente a doenças, e HandSpect, que facilita o diagnóstico de doenças autoimunes, conquistaram o segundo e o terceiro lugares, respectivamente. Além de um prêmio em dinheiro, os ganhadores vão receber mentoria para os projetos e bolsa em curso de capacitação do Sebrae Rio. Todos os grupos participantes tiveram ainda a oportunidade de apresentar os produtos para uma plateia de 600 pessoas que participavam do congresso, incluindo médicos, engenheiros biomédicos e representantes comerciais de empresas da área da saúde.
Ponte para o futuro
Marília de Sant’Anna, analista do Sebrae Rio, explica que o principal objetivo do Camp foi aproximar inovações universitárias e possíveis investidores, estimulando o empreendedorismo tecnológico. “A produção acadêmica precisa do apoio de empresas para tirar os projetos do papel. Por outro lado, o mercado depende de inovações tecnológicas para se manter competitivo. Com iniciativas desse tipo, podemos fortalecer essa relação”, aponta a especialista.
Transformar as pesquisas em modelo de negócios é uma forma de retornar para a sociedade o investimento em educação, segundo o presidente do Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica, Rodrigo Costa-Felix. “As inovações trazem não só um lucro financeiro, mas também social, resultando em melhor qualidade de vida para a população. Além disso, geram empregos e diminuem os custos com tratamentos médicos por meio da oferta de novos serviços e tecnologias”, afirma.
