O presidente Jair Bolsonaro vai “bater o martelo” sobre a proposta de reforma da Previdência a ser enviada ao Congresso quando voltar de Davos, onde participará do Fórum Econômico Mundial, disse nesta terça-feira o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Antes de embarcar para a cidade suíça, Bolsonaro vai assistir a uma apresentação feita pela equipe econômica sobre a reforma.
Segundo Onyx, somente quando Bolsonaro voltar de Davos é que ele vai “bater o martelo” sobre a proposta de reforma que será enviada pelo governo ao Congresso.
Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o ministro disse ainda que a comitiva que vai acompanhar Bolsonaro em Davos é pequena, sendo composta pelo chanceler Ernesto Araújo e os ministros Paulo Guedes (Economia), Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).
Crédito: Agência Reuters Brasil – disponível na internet 16/01/2019
Bolsonaro vai analisar opções para Previdência durante viagem a Davos
O presidente Jair Bolsonaro deve receber, até domingo (20), propostas para a reforma da Previdência que o governo pretende apresentar ao Congresso Nacional em fevereiro. A ideia é que ele use a viagem que fará a Davos, na Suíça, onde participará do Fórum Econômico Mundial, para analisar as opções que estão em construção pelas equipes técnicas. A informação foi dada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, após se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, no final da tarde desta terça-feira (15), em Brasília.
MP antifraudes
Onyx Lorenzoni informou também que a medida provisória (MP) para combater fraudes na concessão de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderá ser apresentada somente após a volta do presidente da República da viagem à Suíça. “Faltam ainda alguns detalhes e ajustes. Estamos trabalhando com a perspectiva de a MP ser assinada antes da viagem, mas não será nenhuma surpresa se for após a viagem”, disse. Segundo o ministro Paulo Guedes, a MP pode resultar em economia de R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões por ano aos cofres públicos.
Agência Brasil de Notícias – 16/01/2019