Placa preferencial começa a incluir símbolo do autismo

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A tradicional placa de atendimento preferencial com os símbolos de gestantes, idosos, mulheres com crianças de colo e deficientes está ganhando um novo ícone. Agora, muitos estabelecimentos estão incluindo um laço colorido feito de quebra-cabeças, fazendo referência aos portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA). O atendimento preferencial para autistas já é realidade em diversos municípios do Brasil. Apesar disso, poucas cidades obrigam seus estabelecimentos a indicarem o símbolo do autismo em suas placas preferenciais. Entre as cidades onde isto já é lei estão Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Manaus (AM) e Capinzal (SC). A rede de cinemas Kinoplex, por exemplo, já aderiu à causa.

O filho de Eduardo de Oliveira, Marcelo, tem 11 anos e é portador de autismo moderado. De acordo com o pai do menino, a medida é um avanço na inclusão dos autistas na sociedade.

– Isso mostra que, aos poucos, a sociedade está reconhecendo a necessidade das pessoas especiais. É importante porque muitos ainda não entendem que, para o autista, ficar em filas pode ser um sofrimento. E, para os pais, acaba sendo um constrangimento, pois o autismo não é algo que as pessoas veem de cara. Muita gente ainda confunde a inquietação do autista com pirraça – destacou o autônomo.

Centro médico em Conselheiro Lafaiete foi o primeiro estabelecimento mineiro a adotar a nova placa Foto: Reprodução

No Rio de Janeiro, a medida está em vigor desde 2016, mas a maioria dos estabelecimentos comerciais ainda não aderiu. Já em São Paulo, a lei foi aprovada no fim do ano passado e prevê multa de R$ 5 mil e até a suspensão do alvará do estabelecimento que desobedecer o atendimento prioritário para autistas.

Crédito: Pleno.News – disponível na internet – reprodução em 18/01/2019

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