A Dívida Pública Federal – que inclui o endividamento interno e externo do Brasil – fechou 2018 em R$ 3,877 trilhões, informou ontem (28) em Brasília a Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Economia. O valor representou aumento de 8,9% em relação a 2017, quando a dívida era de R$ 3,559 trilhões.
Dessa forma, é cumprido o Plano Anual de Financiamento (PAF) 2017, que estabelece que a dívida pública poderia fechar o ano passado entre R$ 3,78 trilhões e R$ 3,98 trilhões. O valor representou um aumento de 1,32% em relação a novembro, quando a dívida era de R$ 3,827 trilhões.A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que é a parte da dívida pública no mercado interno, teve o estoque ampliado em 1,33% em dezembro, passando de R$ 3,729 trilhões para R$ 3,68 trilhões. Esse crescimento da dívida ocorreu por causa da apropriação positiva de juros, no valor de R$ 20,87 bilhões (quando os juros da dívida são incorporados ao total mês a mês), e pela emissão líquida de R$ 28,21 bilhões (quando o Tesouro emitiu mais títulos do que resgatou).O estoque da Dívida Pública Federal Externa (DPFe), captada do mercado internacional, teve aumento de 0,84%, encerrando dezembro em R$ 148,20 bilhões, ou US$ 38,25 bilhões, sendo R$ 133,81 bilhões referentes à dívida mobiliária (em títulos no mercado internacional) e R$ 14,39 bilhões (US$ 3,71 bilhões), à dívida contratual (com bancos e organismos internacionais).
A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. Além disso, pode ocorrer assinatura de contratos de empréstimo para o Tesouro, tomado de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. A redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.
Em dezembro, os maiores detentores da dívida pública eram os fundos de investimentos (26,91%). O estoque desse grupo passou de R$ 967,19 bilhões para R$ 1,003 trilhão entre novembro e dezembro.
Em seguida, estão os fundos de Previdência, com uma fatia de 24,96%, as instituições financeiras, com 22,74%, os investidores estrangeiros (11,22%), o governo (4,24%), as seguradoras (4,11%) e outros (5,81%).
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