O grande problema, segundo Mansueto Almeida, não é a remuneração de final de carreira, que muitas vezes ultrapassa os R$ 30 mil mensais, dependendo do cargo e da função. O nó está nos salários iniciais das carreiras de Estado (entre R$ 14 mil a R$ 19 mil) e da rapidez com a qual o funcionário que passa no concurso chega ao teto. Além disso, alguns benefícios que foram recentemente criados ou ainda estão sendo reivindicados por categorias específicas terão que ser repensados, disse o secretário do Tesouro Nacional.
“Foram criados os bônus de eficiência para a Receita Federal e os honorários de sucumbência para a Advocacia-Geral da União (AGU). Tudo isso tem que ser repensado dentro do contexto das carreiras. São práticas diferentes do resto do mundo. Se quisermos manter o país com nível de investimento, que já é baixo, não vejo nenhum espaço fiscal para aumento salarial ou concurso público nos próximos três anos.
Aí, o governo segura e ganha tempo para fazer uma reforma administrativa. Os servidores tiveram quatro anos de aumento salarial acima da inflação”, recordou.
Crédito: Vera Batista/Blog do Servidor/Correio Braziliense – disponível na internet 30/08/2019
Quem teve aumento acima da inflamação TD mundo sabe: judiciário, legislativo e algumas categorias do executivo e segurança pública, os demais continuam sem neste período citado, infelizmente quem leva vantagem são sempre as mesmas categorias.
Quem e onde começa ganhando 14 mil?
Não é a massa…
Só nas carreiras típicas de Estado, a elite efetiva do funcionalismo público. Legislativo, Receita, Polícia Federal… carreiras que são blindadas para permitir que cumpram o seu papel.
Os demais funcionarios formam uma maioria que não está inserida nesse patamar.