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Bolsonaro cria a NAV Brasil, primeira estatal de seu governo. Conheça as 10 empresas que serão privatizadas

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O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira a lei que cria a NAV Brasil, primeira estatal instituída no governo federal desde 2013. A empresa pública ficará responsável pelo controle do espaço aéreo do Brasil, atribuição que até agora estava com a Infraero.

A NAV é resultado da cisão da Infraero, que administra aeroportos públicos como Santos Dumont , e ficará com as receitas das tarifas de navegação aérea. A empresa será vinculada ao Ministério da Defesa, por meio do Comando da Aeronáutica, e herdará cerca de 2 mil empregados da Infraero que já atuam na área de controle de tráfego aéreo.

Segundo o governo, a intenção é diminuir o prejuízo da Infraero, que perdeu receita após a privatização de aeroportos rentáveis, e concentrar na nova empresa os serviços que não serão privatizados. O Ministério da Infraestrutura planeja repassar para a iniciativa privada todos os aeroportos administrados pela Infraero e deixar a estatal apenas com terminais regionais.

A medida provisória que criava a NAV foi enviada ao Congresso pelo ex-presidente Michel Temer em dezembro do ano passado. Em maio deste ano, o governo Bolsonaro revogou a criação por meio de outra MP, pois esse assunto estava trancando a pauta de votações da Câmara. Depois que o problema foi resolvido, a MP foi aprovada em dois dias, na Câmara e no Senado.

Antes da sanção presidencial, o secretário de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, criticou a criação da NAV, dizendo que a empresa era “coisa do governo passado” e que a sua criação não estava garantida.

A nova estatal incorpora todos os ativos e passivos relacionados à navegação aérea hoje concentrados na Infraero. Inicialmente, serão transferidos para a NAV Brasil os empregados da Infraero ligados à navegação aérea, que incluem serviços como telecomunicações, estações de rádio, torres de controle e medição meteorológica.

A Força Aérea continuará responsável pela área de infraestrutura de navegação vinculada à defesa e soberania nacionais. O texto especifica que a nova empresa, em razão de suas atribuições e da estrutura integrada do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, atuará de forma complementar à manutenção da soberania sobre o espaço aéreo brasileiro.

A redação original da MP previa como sede da empresa a cidade do Rio. Mas esse trecho foi tirado durante a tramitação no Congresso

Crédito: Manoel Ventura/O Globo – disponível na internet 21/11/2019


CONHEÇA DEZ EMPRESAS INCLUÍDAS NA LISTA DE PRIVATIZAÇÕES DO GOVERNO BOLSONARO

Crédito: O Globo – disponível na internet 21/11/2019

1 Comentário

  1. Ué, não era pra privatizar o q dá prejuízo? Já vi esse filme, Collor, FHC, temer …….nas privatizações do FHC, diziam que o estado estaria melhor com as privatizações …….deixou um buraco no gov……..reforma trabalhos ia gerar empregos. ….tô esperando ……e agora de novo a ladainha ……. É muita munição pra esquerda ganhar eleições ……..

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