As dificuldades do ministro Ramos com colegas da Esplanada
As dificuldades do ministro Ramos ultrapassam os limites do Congresso. Ele tem se queixado da cintura dura de alguns colegas da Esplanada, como Tarcísio Gomes (Infraestrutura) e Bento Albuquerque (Minas e Energia).
Ramos reclama que os ministros resistem em atender demandas de parlamentares, às vezes, já acertadas com o Planalto, o que conflagra o ambiente no Parlamento e dificulta a aprovação de propostas caras ao governo.
Sarney acusa o golpe do ostracismo
José Sarney anda amuado com a falta de prestígio que goza entre os atuais ocupantes dos postos de comando do país. Pela primeira vez desde a redemocratização, ele é completamente ignorado pelo inquilino do Palácio da Alvorada.
Por esses dias, Sarney acusou o golpe ao se queixar com um amigo que ninguém lhe consulta mais para coisa alguma. Na mesma conversa, classificou os ministros Ernesto Araújo e Abraham Weintraub como loucos e disse que Onyx Lorenzoni está longe de ter o tamanho mínimo necessário para comandar a Casa Civil.
Crédito: Gabriel Mascarenhas do Blog Lauro Jardim / O Globo – disponível na internet 09/12/2019
Ócio dá nisso
Dez petistas fizeram a Comissão de Trabalho da Câmara chamar o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, para “esclarecer” nesta terça (10) declarações sobre privatização que Bolsonaro já esclareceu.
Piada Pronta
Amanhã, 10, é celebrado o Dia do Palhaço. Mas após a aprovação do fundão eleitoral de R$ 3,8 bilhões no Congresso, bem que poderia ser rebatizado de Dia do Contribuinte Brasileiro.
Crédito: Cláudio Humberto/ Diário do Poder – disponível na internet 09/12/2019
Suspensão na Fundação Palmares provoca debate sobre ingerência do Judiciário sobre o Executivo
A decisão do juiz federal Emanuel Guerra, da 18ª Vara Federal do Ceará, de suspender a nomeação de Sérgio Camargo à presidência da Fundação Palmares, provocou um debate sobre a ingerência do Judiciário sobre atos do Executivo. A economista e advogada Elena Landau contou que a discussão estava acalorada em um grupo de advogados do qual ela participa. “O pessoal ficou dividido. Uns criticavam. Outros consideram que a decisão do juiz não tem nada a ver com ideologia. Mas uma coisa é não concordar com que um indicado do presidente pensa. Outra coisa é colocar alguém declaradamente racista para comandar uma fundação que deveria combater o racismo. Não faz sentido”, contou. Em sua decisão constando as citações racistas de Camargo em redes sociais, o juiz Guerra mencionou a “forte reação da comunidade negra” contra a indicação e afirmou que a nomeação de Camargo “contraria fortemente os motivos determinantes para a criação da instituição”.
Crédito: Carlos Alexandre de Souza no Blog da Denise / Correio Braziliense – disponível na internet 09/12/2019