Que tributária, que nada. No rastro da reforma da Previdência e dos decretos de extinção e congelamento de cargos, o governo apostará em 2020 na reforma administrativa. É que, depois da Previdência, a despesa que mais cresce é a de pessoal.
Descontada a inflação, aumentou R$ 263 bilhões nos últimos 12 anos, conforme estudo divulgado nesta semana pela Instituição Fiscal Independente (IFI).
O documento mostra, ainda, que, se os vencimentos e vantagens recebidos pelos agentes públicos de 2013 a 2018 tivessem seguido a mesma taxa de variação do setor privado formal, o valor teria sido R$ 32 bilhões menor.
É aí que a área econômica pretende avançar em 2020.
Falta combinar com os congressistas, mais embalados na reforma tributária do que na administrativa.
É que, em ano eleitoral, as excelências preferem dar boa notícia para o contribuinte, nem que seja a pura e simples simplificação dos impostos, do que mexer com servidor público, que já perderá com a reforma da Previdência.
Crédito:Blog da Denise/Correio Braziliense – disponível na internet 30/12/2019