Desafios para um novo Inmetro

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O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) foi criado em 1973, para responder ao desafio de preparar a indústria nacional para competir no mercado de produtos manufaturados.   

O legislador entendeu que deveria reunir em uma mesma organização as ferramentas
necessárias para realizar esta transição fundamental ao desenvolvimento do País.   

Assim, foi criada uma instituição que se tornou um símbolo de confiança na sociedade brasileira. Pode-se dizer que o Inmetro, posteriormente rebatizado Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, cumpriu bem sua missão e hoje o País possui uma indústria forte, capaz de abastecer o mercado interno com produtos seguros e com qualidade.   

Um estudo realizado recentemente no Inmetro, com ampla discussão com as partes
interessadas, identificou como nossa missão:   

Prover infraestrutura da qualidade para viabilizar soluções que adicionem confiança, qualidade e competitividade aos produtos e serviços disponibilizados pelas organizações brasileiras, em prol da prosperidade econômica e bem-estar da nossa sociedade.

Para compreender o alcance desta formulação é importante observar que na década de
1970 vivia-se a chamada 3ª Revolução Industrial, baseada no emprego crescente da informática, com grande impacto no setor produtivo, principalmente, com a popularização do computador pessoal e desenvolvimento da rede mundial de computadores, a Internet.   

O Inmetro muito contribuiu para a infraestrutura de qualidade do País, por meio de seus processos de conformidade, pesquisa científica metrológica e industrial, sistema de acreditação de laboratórios, regulação de mercado, educação para qualidade, remoção de barreiras técnicas e tantas outras atividades.     

Cabe ressaltar que a infraestrutura da qualidade é um sistema que engloba organizações,
estruturas legais e regulatórias e práticas necessárias para dar suporte ao aprimoramento da qualidade, segurança ambiental e de produtos, serviços e processos¹ 

Ela é a base para que o setor produtivo possa se desenvolver com soluções inovadoras e cada vez mais competitivas, garantindo a perenidade das empresas.   

Presidente do INMETRO fala para a força de trabalho do Instituto 27/02/2020

Ao entrar na terceira década do século XXI, o Inmetro possui um enorme desafio a superar,
pois a sociedade está se transformando rapidamente, o que tem exigido das organizações uma reinvenção para conseguir entregar resultado dentro de um novo contexto.  

Além disso, uma série de reformas promovidas pelo atual governo brasileiro, com impacto transformador na estrutura do Estado, exige que as organizações estatais reavaliem suas formas de atuação. Dentre os desafios que se colocam gostaria de destacar neste artigo quatro: liberdade econômica, reforma administrativa do Estado, globalização e a 4ª revolução industrial. 

Leia a íntegra do artigo do presidente do Inmetro >>> DESAFIOS PARA UM NOVO INMETRO


Desafios para um novo Inmetro

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“O Inmetro muito contribuiu para a infraestrutura de qualidade do País, por meio de seus processos de conformidade, pesquisa científica metrológica e industrial, sistema de acreditação de laboratórios, regulação de mercado, educação para qualidade, remoção de barreiras técnicas e tantas outras atividades”

Marcos Heleno Guerson de Oliveira Junior*

Desafios para um novo Inmetro

11 Comentários

  1. Quando vc liga no Inmetro RJ eh quase impossível falar..ninguém atende telefone..mudaram pra xerem e telefone fica chamando e chamando..e vc que nem otário na linha aguardando

  2. Q não esqueçam que o sucesso do Inmetro se deu através de um sistema, o sinmetro (certificadoras, regulamentadores, laboratórios, fiscalizadores,) sem eles, o sistema cairá, como está caindo nos últimos anos, quando a ação de fiscalizado foi relegada a segundo plano e regulamentos mal feitos e desnecessarios, vide artigos de festas, kits , etc…..

  3. Espero que Inmetro dê atenção aos órgãos delegados (RBMLQ_I), pois o IPEM/RO (Rondônia) paga aos fiscais especialistas em metrologia a pior remuneração do Brasil (vencimento de R$ 974,20 e incentivo à produtividade de R$ 800,00 – somente). Espero que o INMETRO proponha ao menos um PISO NACIONAL DE METROLOGIA a ser respeitados pelos Estados Federados assim como existe na EDUCAÇÃO.

  4. O fabricante pequeno não consegue fazer a sua certificado do Inmetro, o valor é muito caro, e é muito difícil,pois as empresas que fazem a homologação, exige muitos documentos.

    • O INMETRO precisa ser objetivo quanto ao produto importado e de péssima qualidade, as normas em vigor devem ser alteradas para uma maior segurança ao usuário final, exemplo, é a norma ABNT NBR16427:2016, onde está declarado mecanicamente que a dureza da coroa pode ser comercializada com material de baixo carbono e sem o tratamento térmico, resumindo, a transmissão dura apenas 8000km, aí invés de uma coroa tratada termicamente onde a duração e de no mínimo o dobro, 16000km.

  5. Somente se houver respeito as normas reguladoras (leis, decretos, portarias, regumrntos, etc) poderá haver sucesso nesse novo modelo.

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