Incluir atuais servidores em reforma administrativa pode impedir avanço, Diz Maia
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira que a inclusão dos atuais servidores públicos na reforma administrativa que começa a tramitar no Congresso provocaria judicialização e impediria a matéria de avançar.
A proposta enviada pelo governo não inclui os atuais servidores, o que fez o mercado financeiro reagir mal ao projeto. Um grupo de parlamentares que estuda a reforma administrativa pediu que o texto seja alterado pela Câmara, mas Maia disse em entrevista à CNN Rádio acreditar que essa alteração iria impedir a reforma de avançar com rapidez.
O presidente da Câmara disse ainda que a reforma tributária pode ser votada no plenário da Casa depois do primeiro turno das eleições municipais, já que cumpriu os prazos da Comissão, mas ressaltou que é preciso chegar a um acordo entre os parlamentares e com o Executivo para votar a proposta.
Crédito: Lisandra Paraguassu/Reuters Brasil – disponível na internet 14/10/2020
Maia é contra incluir atuais servidores na reforma administrativa
“Nós vamos acabar não chegando a lugar nenhum”, opinou o presidente, que disse que o foco tem de ser em melhores gestões no futuro
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se posiciona contra a inclusão dos atuais servidores públicos na reforma administrativa. Na visão de Maia, a medida geraria um litígio.
“Eu acho que essa questão de tratar dos atuais servidores, no meu ponto de vista, vai gerar um litígio, uma judicialização da matéria, e nós vamos acabar não chegando a lugar nenhum”, pontuou Maia, em entrevista à CNN. “Acho que a decisão do governo de tratar apenas os novos servidores é uma decisão correta”, opinou.
“O nosso problema em si não é o passado. O nosso problema é construir um futuro de melhor qualidade na administração pública.”
De acordo com o presidente, a reforma administrativa não se restringe apenas ao debate sobre os servidores atuais, e o documento entregue pela Frente Parlamentar entregue à Câmara “é muito mais amplo do que esse assunto”.
Crédito: Jornal de Brasília – disponível na internet 14/10/2020