Em documento interno da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), assinado nesta terça-feira (5), para aquisição e distribuição de 2 milhões de doses extras da vacina contra Covid-19 produzida pela Astrazeneca e pela Universidade de Oxford, é apresentado o valor total de R$ 59.400.000.
O governo brasileiro confirma que a importação vai acontecer e prevê que as doses devam chegar ainda neste mês. No domingo (3), a Índia chegou a anunciar que restringiria a exportação do imunizante até março.
A reportagem apurou que cada vacina custa cerca de US$ 5,25, porque todas já chegam prontas para uso e dentro do frasco.
As que serão produzidas na Fiocruz custarão entre US$ 3 e 4. A fundação esclarece, em nota, que as tratativas para a importação das vacinas finalizadas seguem normalmente e estão em estágio avançado.
“A Embaixada do Brasil em Nova Delhi está em contato permanente com autoridades indianas para reforçar a importância do início da vacinação no Brasil e não há qualquer impedimento oficial por parte do governo indiano para a exportação dessas vacinas. O Instituto Serum, que é um dos centros capacitados pela AstraZeneca para a produção da vacina na Índia e o maior produtor de vacinas do mundo, também publicou nota (5/1) reforçando a intenção de garantir acesso mundial a suas vacinas contra Covid-19”, diz a Fiocruz.
Crédito: José Brito e Leandro Resende/CNN – @internet 06/01/2021
Após Índia, governo agora tenta acelerar importação de insumos com a China15
governo considera praticamente resolvido o episódio da importação das 2 milhões de doses da vacina da Astrazeneca da Índia, e prevê a chegada delas até o dia 20 de janeiro. Agora, a negociação aberta é para que a China acelere a remessa dos insumos da Astrazeneca que vão viabilizar a produção pela Fiocruz de 100 milhões de doses.
Segundo autoridades, a questão com a Índia era apenas a “ponta do iceberg”. O foco agora é a China. Há uma expectativa de que esses insumos desembarquem em solo brasileiro na semana que vem, mas isso ainda não é certo.
Se chegar na semana que vem, as primeiras vacinas estarão prontas no início de fevereiro.
São essas duas equações que dependem de variáveis externas que têm impedido o governo brasileiro de colocar uma data para o início da vacinação no Brasil com a vacina Astrazeneca, tendo em vista que a negociação com a Pfizer está completamente parada.
Haveria ainda uma terceira alternativa, que é a Coronavac, cujo registro emergencial deverá ser protocolado na Anvisa nesta quinta-feira (7).
Crédito: Caio Junqueira/CNN – @internet 06/01/2021