- Busca por atestados falsos para vacinar contra covid-19 preocupa médicos: “Não é só uma receitinha, é fraude”.
- Covid-19: mais da metade dos internados em UTI tem menos de 60 anos
- Entrega de matéria-prima para mais 12 milhões de doses é antecipada.
- FioCruz alerta para aumento de casos e risco de terceira onda no país.
- Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer? Com qual vacina você viaja à Europa?
Busca por atestados falsos para vacinar contra covid-19 preocupa médicos: “Não é só uma receitinha, é fraude”
Municípios passaram a vacinar indivíduos com comorbidades, mas profissionais da saúde relatam procura por receitas mesmo entre pessoas saudáveis. Prática atrasa imunização com pessoas mais expostas a riscos de desenvolver a forma grave da doença.
Leia a íntegra da matéria >>> brasil.elpais.com/brasil/2021-05-21/busca-por-atestados-falsos-para-vacinar-contra-covid-19-preocupa-medicos-nao-e-so-uma-receitinha-e-fraude.html
Covid-19: mais da metade dos internados em UTI tem menos de 60 anos
As notificações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) aumentaram, informa o Boletim Observatório Covid-19, divulgado nesta sexta-feira (21) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os casos de SRAG são responsáveis por incidências graves de doenças respiratórias, que demandam hospitalização ou levam a óbito. São atualmente, em grande parte, devido a infecções por Sars-CoV-2.
Conforme o boletim, outro dado preocupante é que, pela primeira vez no Brasil, a mediana da idade de internações em unidades de terapia intensiva (UTIs) de todo o país ficou abaixo de 60 anos.
O ano de 2021 vem, a cada semana, apresentando rejuvenescimento da pandemia, alertam os pesquisadores. “Diferentemente das últimas semanas, mais da metade dos casos de internação hospitalar e internação em UTI ocorreram entre pessoas não idosas. Em relação aos óbitos, embora a mediana ainda seja superior a 60 anos, ao longo deste ano, houve queda num patamar de 10 anos. Os valores de mediana de idade dos óbitos foram, respectivamente, 73 e 63 anos”, diz o boletim.
A análise comparou a Semana Epidemiológica 1 (3 a 9 de janeiro) e a 18 (2 a 8 de maio) de 2021 e verificou que a mediana da idade das internações hospitalares (idade que delimita a concentração de 50% dos casos) foi de 66 anos na SE 1 para 55 anos na SE 18. Já a mediana de idade de internações em UTI foi de 68 anos na SE 1 para 58 anos na SE 18.
acessea aíntegra da matéria da gência brasil de notícias >>> agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-05/covid-19-mais-da-metade-dos-internados-em-uti-tem-menos-de-60-anos
Entrega de matéria-prima para mais 12 milhões de doses é antecipada
Após ter a produção suspensa por falta de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), uma nova remessa, suficiente para gerar mais 12 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, foi antecipada em uma semana e chega neste sábado (22/5). O processo de finalização, checagem e rotulagem, feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), leva em torno de 20 dias.
Por enquanto, a Fiocruz disponibilizou 41,1 milhões de doses da vacina ao Programa Nacional de Imunização (PNI), sendo 37,1 milhões processadas pela instituição e 4 milhões importadas da Índia.
Somente nesta sexta-feira (21/5), foram entregues 6,1 milhões de unidades, 800 mil a mais do que o previsto inicialmente. Isso porque houve, às vésperas, a liberação dos lotes que estavam na etapa de controle de qualidade.
previsão da Fiocruz é encerrar maio entregando 21,5 milhões de doses mensais. Em junho a quantidade deve aumentar em quase 60%, passando para 34,2 milhões de unidades disponibilizadas ao PNI.
As entregas ao Ministério da Saúde somarão 104,4 milhões no primeiro semestre do ano. A partir do segundo semestre, com a incorporação da tecnologia da produção da matéria-prima (IFA), a Fiocruz deve entregar mais 110 milhões de doses.
Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (21/5), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que “vamos assinar esta semana o acordo de transferência de tecnologia da AstraZeneca”. “Isso é um grande avanço para o Brasil, fortalece nosso complexo industrial da saúde e as pesquisas e traz mais esperança para a população brasileira”, completou.
Para Queiroga, a forma de evitar uma terceira onda é “avançar na campanha de vacinação. E é isso que estamos fazendo”, disse, ressaltando a necessidade de continuar com a vigilância e cumprimento das medidas não farmacológicas, como uso de máscaras e distanciamento físico. A ampliação da testagem também é outra estratégica que a pasta promete fortalecer.
Crédito: Bruna Lima /Correio Braziliense – @internet 22/05/2021
FioCruz alerta para aumento de casos e risco de terceira onda no país
O mais recente Boletim Infogripe, publicado nesta sexta-feira (21/05) por especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), revela que a situação da pandemia de covid-19 no Brasil voltou a piorar em pelo menos oito Estados.
Em outros dez, a tendência de queda nos números está se estabilizando, o que também representa uma preocupação.
Os dados analisados compreendem a semana epidemiológica 19, que vai de 9 a 15 de maio.
“Como vem sendo alertado desde a atualização da semana 14, diversos desses estados ainda estão com valores similares ou até mesmo superiores aos picos observados ao longo de 2020”, aponta o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do Infogripe, num comunicado divulgado pela própria FioCruz.
“Tais estimativas reforçam a importância da cautela em relação a medidas de flexibilização das recomendações de distanciamento para redução da transmissão de covid-19, enquanto a tendência de queda não tiver sido mantida por tempo suficiente para que o número de novos casos atinja valores significativamente baixos”, completa o especialista.
acesse a íntegra da matéria da BBC >>> www.bbc.com/portuguese/brasil-57209261
Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer? Com qual vacina você viaja à Europa?
A União Europeia decidiu, na quarta-feira, 19, reabrir suas fronteiras para turistas imunizados com vacinas aprovadas pelo bloco ou que venham de países considerados seguros, permitindo viagens amplas para a temporada de turismo de verão (que tem início em junho no hemisfério norte) no continente europeu. A decisão libera a passagem de viajantes não essenciais que visitem países do bloco sem a necessidade de quarentena e testagem. A mudança foi vista positivamente avaliada por países que dependem do turismo, como Grécia e Espanha, e será sacramentada hoje em reunião ministerial.
Pelo plano, o bloco aceitaria visitantes que tivessem completado a imunização pelo menos duas semanas antes de sua chegada, usando uma das vacinas aprovadas por seu próprio órgão regulador ou pelaOrganização Mundial de Saúde (OMS). Isso abrange as vacinas de Oxford/AstraZeneca, Johnson & Johnson, Moderna, Pfizer-BioNTech e Sinopharm, de acordo com o jornal The New York Times.
A medida vai beneficiar turistas brasileiros, uma vez que duas das cinco vacinas – Oxford/AstraZeneca e Pfizer-BioNTech – já são aplicadas no Brasil. No entanto, segundo dados do Ministério da Saúde, apenas 7,4% dos vacinados que completaram a imunização estariam aptos a viajar atualmente – o que equivale a 1.336.153 pessoas.
De acordo com os dados do ministério, do total de pessoas que receberam as duas doses dos imunizantes disponíveis em território nacional, 92,6% receberam a vacina Coronavac, que não está incluída nos termos do acordo europeu. Os outros 7,4% – o que representa 1.336.153 pessoas – receberam duas doses da vacina Oxford/AstraZeneca, enquanto vacinas da Pfizer-BioNTech só foram utilizadas em aplicações de primeira dose até o momento. Considerando apenas a primeira dose, 55,1% das vacinas aplicadas no Brasil são Coronavac, 42,8% AstraZeneca/Oxford e apenas 2,1% Pfizer-BioNTech.
A não inclusão da Coronavac no acordo atual não impede que os imunizados com ela acessem o território europeu, mas dificulta a logística. A viagem ficaria condicionada a apresentação de um teste PCR feito até 72 horas antes do embarque e a uma quarentena de 14 dias no país de desembarque, com isolamento e rastreio de contatos.
Alguns países, como a Grécia, no entanto, já disseram que removerão os requisitos de teste e quarentena para visitantes vacinados. Mas a maioria dos países provavelmente implementará essas mudanças de forma mais lenta e conservadora.
Crédito: Redação de O Estado de S.Paulo – @internet 22/05/2021