Lucro Social: visão mais clara dos benefícios gerados à sociedade: Luíza Deusdará, (subsecretária de supervisão e Estratégia, da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, do Ministério da Economia)
Mensagem do Secretário Especial Adjunto da SEPEC do Ministério a Economia – Bruno Portela
Lucro Social: visão mais clara dos benefícios gerados à sociedade: Luíza Deusdará,
“Mensurar o lucro social associado à política ou ação de governo visa dar maior transparência e uma visão mais clara dos benefícios gerados de seu custo-benefício para a sociedade. Também é uma forma de permitir o monitoramento e melhoria contínua pelos atores envolvidos na formulação e implementação dessas ações a respeito dos instrumentos, procedimentos, parâmetros e outros elementos associados”.
A avaliação é da subsecretária de supervisão e Estratégia, da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, do Ministério da Economia, Luíza Deusdará, que participou nesta quinta-feira (17/6), do encerramento da VI Oficina de Lucro Social: Ferramenta de Transparência no Setor Público – O Cronotacógrafo, realizada no Rio.
Para a subsecretária, que acumula na bagagem onze anos de experiência na área de aperfeiçoamento de gestão pública, o lucro social é um instrumento de gestão muito relevante. “Apesar de desafiante, propicia um tratamento, e está mais adequada à política ou ação-alvo, assim como um alinhamento às demandas da sociedade com uma abordagem pautada na decisão baseada em dados e fatos”.
Caixa de ferramenta
Nesse sentido, Luíza acha que a VI oficina de Lucro Social é muito importante para o Asmetro-SN, o Inmetro e o serviço público como um todo, que se propõem a “ser caixa de ferramentas para o setor privado, e é importante também para o Ministério de Economia, que busca incansavelmente a excelência na agregação de valor à sociedade”.
A subsecretária assistiu a todos os debates sobre os resultados dos indicadores do lucro social, na manhã desta quinta-feira (17/6) e comentou: “Falar do trabalho apresentado, jornada vencida pelo evento e conteúdo disponibilizado, resta pouco a acrescentar pela Secretaria Especial (SEPEC)”.
E completou: “Mas quando direciono o olhar para além do óbvio, que passa pela Supervisão do Inmetro e ações sob a governança do Órgão, não fica difícil vislumbrar o quanto a questão relacionada ao chamado Lucro Social conversa com o trabalho que temos desenvolvido no âmbito da SEPEC”.
A subsecretaria vê de forma positiva os debates em torno do ferramenta representada pelo Cronotacógrafo e a importância do equipamento para a segurança de veículos, motoristas e indivíduos com os quais haja interação. “Ants de qualquer coisa, a iniciativa dialoga com o Planejamento Estratégico do Inmetro, cuja missão, contempla a viabilização de soluções que adicionem confiança, qualidade e competitividade aos produtos e serviços disponibilizados”, enfatizou.
Para ela, a sinergia vai além: “Desde o primeiro momento a atual administração tem perseguido como norte o objetivo sintetizado no mantra: melhoria no ambiente de negócios. E mais: “Uma outra forma de dizer a mesma coisa poderia ser, encontrar formas de fazer com que empresas e empreendedores possam materializar o motivo que faz alguém encarar a aventura de ser empresário no Brasil ou em qualquer parte do mundo desenvolvido, o lucro”.
Buscar o lucro, na visão da subsecretária, não há nada de errado nisso, pois é condição para que investimentos sejam mantidos ou ampliados, com geração de emprego e renda, que resultarão em impacto positivo na economia do País como um todo.
Fator que traga luz
Mas ressalta: “Se os investimentos públicos, assim como aqueles feitos por empresas, associações e fundos, puderem causar impacto positivo no aspecto social e ambiental, ao lado de um retorno financeiro, então estaremos diante de uma evolução, antes de tudo, civilizatória”.
A subsecretária fez outras observações positivas à aplicação do lucro social no setor público: “Quando observo as informações que as apresentações da oficina me proporcionaram, não consigo (nem tento na verdade) disfarçar a satisfação em ver que uma ferramenta que já vem sendo usada a um bom tempo possa ser convertida em fator que traga luz a indicadores que permitam mensurar a amplitude e as consequências para a sociedade”.
Bússola para todos
Ela entende que a premissa sirva como bússola para todos que buscam contribuir com um mundo melhor possam questionar com frequência para quê e a que servem, se não for para gerar benefícios concretos e mensuráveis para os semelhantes. “Ao possibilitar a análise detalhada nos processos institucionais, os dados oriundos de um indicador lastreado no Lucro Social percebido ou apurado, servirão para avaliar o desempenho e a relevância do trabalho, bem como da própria Instituição sob a ótica dos clientes”.
O cronotacógrafo e caminhoneiro
Ao promover o uso de Cronotacógrafos cada vez mais modernos e precisos, além do Lucro Social decorrente da ação e devidamente mensurado, a subsecretária quis tratar de questões menos tangíveis e pontuou:
“Se por um lado a política pública redundará em possíveis ganhos financeiros para o caminhoneiro, para o setor de transporte rodoviário de cargas, e para diferentes esferas de Governo voltados para a saúde, a redução na quantidade e gravidade dos acidentes, por conta desta espécie de caixa preta dos caminhões, deverá trazer efeitos muito desejados”.
E mencionou alguns: “Melhoria nas condições de trabalho, mais saúde, qualidade de vida e a insuperável satisfação com a volta do(a) profissional de transporte, em segurança para casa. E finalizou: “ Assim, quando penso que passar longos períodos longe de casa é o meio de vida para milhões de profissionais, não é difícil concluir que uma política pública que impacte positivamente na vida das pessoas e garanta sorrisos no retorno a salvo ao lar, para muito além do lucro, será sempre um investimento pequeno diante dos benefícios”.
Nota: amanhã publicaremos novas matérias sobre a VI OLS
Mensagem do Secretário Especial Adjunto da SEPEC do Ministério a Economia: Bruno Portela
OLS-ASMETRO-SN 18/06/2021