Vacina da Covid-19: Família do secretário nacional de cultura foi impedida de se hospedar em um hotel do Rio de Janeiro

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 Passaporte da vacina: Mario Frias diz que mulher e filha são barradas em hotel no Rio

O secretário nacional de cultura diz que vai processar os responsáveis – medida foi ampliada desde o dia 2 de dezembro na cidade devido à Ômicron, e adesão dos hotéis está “muito alta”

O secretário nacional de cultura, Mario Frias, expôs em uma rede social que sua família foi impedida de se hospedar em um hotel do Rio de Janeiro, na noite desse sábado (18), por não ter apresentado o comprovante de vacinação contra a Covid-19.

Na cidade, a apresentação do documento é obrigatória desde dois de dezembro, quando foi ampliada a lista de locais em que a comprovação é compulsória, por conta da ameaça da variante Ômicron.

Na publicação, Mario Frias disse que estava viajando a trabalho, quando recebeu a notícia de que a esposa e a filha de 10 anos foram impedidas de ficar no local “porque não tinham essa porcaria criminosa do passaporte de vacinação”, escreveu o secretário.

Em uma série de publicações, Frias disse que impedir a família de ter um teto para dormir às 21h era algo que ele qualificava como criminoso e criticou as autoridades municipais. “Irei processar todos os responsáveis por esse ato. Vocês não irão tomar minha liberdade e da minha família sem que eu lute por ela. Vagabundo”, publicou.

O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, entrou na conversa e respondeu 

Mario Frias revela que mulher e filha foram barradas em hotel no Rio de Janeiro – secretário diz que vai processar
Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Frias. “Ministro, temos 280 pontos de vaciação no Rio, e todos têm Jansen, é uma dose única e ela fica protegia e liberada para entrar onde quiser. (Também está disponível pelo Ministério da Saúde Pfizer e AstraZeneca para aplicação como D1)”, escreveu Soranz.

A publicação não traz o nome do hotel onde o fato teria ocorrido. Procurado pela CNN, o secretário Daniel Soranz informou não saber em qual estabelecimento aconteceu o episódio.

“Não sabemos, mas vamos procurar saber, para homenageá-lo. É um problema muito simples de resolver, é só procurar um posto de imunização. A adesão do setor hoteleiro ao passaporte da vacina é muito boa, está muito alta. E muitos estabelecimentos fazem parte de redes internacionais, que já tinham adotado a exigência da apresentação do comprovante de vacinação antes mesmo que nós o tornássemos obrigatório aqui no Rio”, afirmou.

A pouco mais de 10 dias para o Réveillon, o Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (HotéisRio), a taxa de reservas confirmadas está em 86% dos quartos. No período, também será necessário apresentar comprovante de vacinação. No dia 2 de dezembro, o documento passou a ser exigido também em bares, lanchonetes, restaurantes, refeitórios, boates, casas noturnas e de eventos em geral.

Além de hotéis, a medida vale para pousadas e estabelecimentos alugados por temporada, assim como centros de estética e salões de beleza. Antes das regras se tornarem mais rígidas, já era necessário apresentá-lo em academias e piscinas, clubes, vilas olímpicas, centros de treinamentos, além de espaços culturais, como cinemas, teatros, salas de concerto, circos, museus, galerias de arte, parques de diversão, centros de convenções, conferências e feiras comerciais.

Procurada para se posicionar sobre o episódio relatado pelo secretário nacional de cultura, a Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH-RJ) ainda não se manifestou.

Crédito: Stéfano Salles/CNN-@disponível na internet 20/12/2021

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