- Pedro Wongtschowski decide recusar convite para Ministério da Indústria
- Camilo Sobreira de Santana, aceitou o convite para ser ministro da Educação
- Lula confirma 37 ministérios, número é 60% maior do que Bolsonaro
- Veja a lista completa dos 37 ministérios
- Flávio Dino anuncia novos nomes do MJ
Pedro Wongtschowski decide recusar convite para Ministério da Indústria
Segundo fontes próximas ao empresário, a negativa tem relação com a falta de convergência com as ideias econômicas do novo governo. O plano de governo de Lula, dentre outros pontos, se posiciona contra privatizações e concessões, algo que se choca com as visões de Wongtschowski, um dos nomes mais respeitados da indústria química no País. Ele foi apoiador da candidatura de Simone Tebet (MDB-MS) na última eleição presidencial e, no segundo turno, chegou a declarar voto em Lula. Procurado, Wongtschowski preferiu não comentar.
Na semana passada, o dono da Coteminas e filho de José Alencar, morto em 2011 e que foi vice-presidente de Lula, Josué Gomes, já tinha declinado ao cargo. O empresário preside também a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e vem enfrentando um ‘levante’ de sindicados filiados que querem sua destituição.
Com a nova negativa, um novo nome pode ganhar força, o de Armando Monteiro, que ficou à frente do Mdic no governo de Dilma Rousseff e é ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Monteiro é hoje filiado ao PSDB.
Crédito: Fernanda Guimarães / O Estado de São Paulo – @ disponível na internet 21/12/2022
Camilo Sobreira de Santana, 54 anos, aceitou o convite do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para ser ministro da Educação
O cratense Camilo Sobreira de Santana, 54 anos, aceitou o convite do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para ser ministro da Educação na próxima gestão, que começa em janeiro de 2023. O escolhido foi governador do Ceará durante dois mandatos, e foi eleito senador pelo Ceará no pleito de 2022.
O senador eleito aceitou ao convite do presidente Lula em meio a uma divergência de escolhas, uma vez que o nome da atual governadora do estado, Izolda Cela, também era cotado para a Pasta. Agora, a atual chefe do Executivo cearense deve assumir o cago de secretária nacional de Educação Básica. No governo estadual, Elmano de Freitas foi eleito para o próximo mandato.
Nascido no Crato, região do Cariri, Camilo Santana é professor formado em agronomia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), e tem mestrado em desenvolvimento e meio ambiente pela mesma instituição. Ainda na universidade, Camilo demonstrou a aptidão para a carreira política sendo eleito presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFC.
Nas primeiras candidaturas a cargos públicos, Camilo tentou ser prefeito de Barbalha, também no Cariri, em 2000 e 2004, mas não teve sucesso em nenhuma das disputas — superado por Edmundo de Sá Filho no ano de 2001.
Servidor público federal concursado, ocupou de 2003 a 2004 o cargo de superintendente do Ibama no Ceará. Em 2006, assumiu a Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Estado. Em 2010, foi eleito o deputado estadual mais votado. Em 2012, se tornou secretário das Cidades do governo Cid Gomes.
Em 2014, se candidatou ao governo do Ceará e foi eleito com 53,35% dos votos. Já em 2018, ele foi reeleito para o Executivo cearense com um resultado histórico: 79,95% dos votos — a maior votação da história do estado para o cargo.
Camilo concorreu ao Senado pela primeira vez em 2022, e obteve 69,71% dos votos. Com o aceite para o Ministério da Educação, a vaga no Legislativo federal deve ser ocupada pela ex-deputada estadual Augusta Brito (PT), primeira suplente de Camilo.
O ex-governador do Ceará é casado com Onélia Maria Moreira Leite de Santana, atual secretária de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS) do governo de Izolda Cela — que assumiu o Executivo do estado após a saída de Camilo para concorrer ao Senado.
Crédito: Samuel Pinusa / Portal do G1 – @ disponível na internet 21/12/2022
Lula confirma 37 ministérios, número é 60% maior do que Bolsonaro
No fim da transição, o governo eleito definiu quais serão os 37 ministérios que irão compor a Esplanada. A CNN apurou que a lista com os nomes das pastas foi informada na reunião do conselho político da Transição, que aconteceu nesta terça-feira (20), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).
Atualmente, o governo Bolsonaro possui 23 ministérios, sendo 18 ministérios, duas secretarias e três órgãos equivalentes a ministérios. O número de ministérios do governo Lula representa um aumento de 60%.
As pastas que já existem e serão mantidas são: Saúde, Educação, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente, Relações Exteriores, Comunicação, Minas e Energia, Agricultura, Defesa, Justiça e Segurança Pública, e Turismo.
O ministério da Economia será dividido em três pastas, sendo Fazenda, Planejamento e Orçamento, e por último Industria e Comércio. Outra pasta desmembrada será o que hoje é chamado de ministério do Trabalho e Previdência, que serão Trabalho e Emprego, e ministério da Previdência.
Em conversa com jornalistas no CCBB nesta terça-feira (20), o futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que apesar do aumento de pastas, o custo do executivo federal continuará o mesmo.
“A delegação que o presidente me deu foi ampliar para 37 ministérios sem elevar o número de cargos, e sem elevar os custos com isso. Apesar de alguns duvidarem disso, nós conseguimos fazer. Temos a boa notícia que já está concluído, e já está feito, sem haver criação de cargos, exceto, porque a lei exige, nos cargos dos ministros.”, disse Costa.
Crédito: Elis Barreto e Gabriela Coelho / CNN – @ disponível na internet 21/12/2022
Veja a lista completa dos 37 ministérios:
Ministério ligados à Presidência:
1 – Casa Civil (Rui Costa)
2 – Secretaria Geral da Presidência
3 – Relações Institucionais
4 – GSI
5 – Secom
Órgãos com status de ministério:
6 – AGU
7 – CGU
Esplanada:
8 – Agricultura e Pecuária
9 – Ciência e Tecnologia
10 – Cultura
11 – Defesa
12 – Planejamento e Orçamento
13 – Fazenda
14 – Desenvolvimento, Industria e Comércio
15 – Educação
16 – Gestão e Inovação
17 – Igualdade Racial
18 – Integração e Desenvolvimento
19 – Justiça e Segurança Pública
20 – Pesca
21 – Previdência
22 – Cidades
23 – Saúde
24 – Comunicação
25 – Minas e Energia
26 – Mulher
27 – Portos e aeroportos
28 – Desenvolvimento Agrário
29 – Turismo
30- Direitos Humanos e Cidadania
31 – Povos indígenas
32 – Transportes
33 – Relações Exteriores
34 – Esportes
35 – Trabalho e emprego
36 – Meio ambiente
37 – Desenvolvimento social, família, e combate a fome
Crédito: Elis Barreto e Gabriela Coelho / CNN – @ disponível na internet 21/12/2022
Flávio Dino anuncia novos nomes do MJ
https://www.youtube.com/watch?v=42JRhS789wM