Antes mesmo da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entidades que representam servidores do Executivo federal já articulam audiências públicas e encontros com integrantes da nova equipe econômica para discutir reajuste salarial. A discussão foi retomada com força depois que o Congresso Nacional aprovou, na semana passada, projetos que garantem correção nos vencimentos de servidores do Legislativo e do Judiciário.
Muito discutida durante 2022, a recomposição salarial ao funcionalismo federal não saiu do papel por falta de espaço no Orçamento deste ano. As entidades defendiam a correção pela inflação acumulada desde o último reajuste — janeiro de 2017, para a maioria das categorias, o que pode chegar a 40% de perda do poder de compra.
Por isso, a agenda principal para os primeiros dias da nova gestão envolve a organização de audiências públicas e encontros com a equipe econômica para discutir a abertura de uma mesa de negociações para debater o reajuste também para o Executivo — que concentra a maior fatia dos servidores públicos federais.
O presidente do Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, explica que o percentual prometido pelo relator do Orçamento, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), de 9%, é insuficiente se comparado com a correção de 19,25% aprovada na semana passada para servidores federais do Legislativo e do Judiciário.
No entanto, ele lembra que o percentual é insuficiente, se comparado com os 19,25% que foram aprovados na semana passada para servidores federais do Legislativo e do Judiciário , e entidades de classe se articulam para garantir a mesma correção:
— Agora, é pressão política e mobilização das bases. A gente vai tentar correr atrás do que foi concedido para os demais poderes, de 19,25%. É desse percentual que estamos partindo para a discussão, não de 9%.
Entenda o reajuste de 19,25%
Durante a semana passada, sessões na Câmara dos Deputados e no Senado aprovaram projetos que concedem reajuste de 19,25% para carreiras do Judiciário federal e para servidores do Legislativo federal.
Apesar de estarem previstos em projetos diferentes, o pagamento para os dois poderes vai funcionar da mesma forma, com o parcelamento em três anos, ou seja, até 2025.
No caso de servidores do Congresso, vai funcionar da seguinte forma: 6% nos vencimentos de 2023 e 6,6% nos salários de 2024 e 2025. Já para o funcionalismo do Judiciário será: 6% a partir em fevereiro de 2023; 6% a partir de fevereiro de 2024; e, por fim, 6,13% a partir de fevereiro de 2025.
O pagamento da correção foi votado nos últimos dias de sessão no Congresso antes da mudança de governo. Além os dois poderes, outros projetos que contemplavam servidores do Ministério Público da União e do Tribunal de Contas da União, ambos com o mesmo percentual de correção, também foram apreciados em plenário.
Reajuste de 9% foi prometido por relator do Orçamento
A correção de parte das perdas inflacionárias foi um dos pontos defendidos pelo relator do Orçamento federal de 2023, o senador Marcelo Castro (MDB-PI). Segundo cálculos feitos a partir de uma margem orçamentária, o senador afirmou, em meados de dezembro, que seria viável aplicar uma recomposição salarial de 9% para os servidores federais que atuam no Executivo.
A promessa, feita ainda antes da votação do Orçamento do próximo ano, considerava uma sobra orçamentária de R$ 11 bilhões, em que inclui o R$ 1,7 bilhão destinado, neste ano, à recomposição de servidores, que não vingou.
Castro afirmou que, devido ao impacto financeiro, a quantia ficou de fora da Proposta de Emenda à Constituição do Orçamento (PEC). O percentual foi para atender a uma demanda antiga do funcionalismo, que amarga seis anos sem correção salarial, e deve ser equiparada à quantia prometida a servidores do Judiciário e do Ministério Público, de 9%.
No entanto, diversas entidades do funcionalismo federal questionaram o percentual, que significa menos da metade do que será recomposto no Judiciário e no Legislativo federais. Rudinei Marques, do Fonacate, lembra que as carreiras do Executivo costumam ter salários menores, em comparação com os demais poderes, e reforça que os quadros estão há cinco anos sem correção.
Crédito: Júlia Noia / Jornal Extra – @ diponível na internet 26/12/2022
Político é tudo farinha do mesmo saco se ensacar e jogar no rio perde o saco, e tem gente que agora que se tocaram de votar no Lula, ou fulano ou ciclano a maioria entra só pensando em encher o bolso, o povo é em segundo plano, infelizmente nossa política é isso, se não fosse obrigado a votar metade ou mais da população não iriam votar, nós servidores se não votar a multa é o salário de jan do ano seguinte, que democracia é essa?
Votei no Lula, mas começou mal seu governo, sancionado aumento para o alto escalão e para os servidores do Legislativo e Judiciário. E os servidores do poder executivo? Cadê o aumento de salário e dos benefícios? Até agora, ninguém fala nada. Cadê os sindicatos, que devem ser mais duros na cobrança. ????????
Isso aí é pra gente do executivo ficar nas mãos dos sindicatos, principalmente os professores. Sempre foi é será assim. Aguardem pra vê. Depois de “muita luta” os sindicatos dirão que se não fossem eles não sairia os reajustes. Não são aumentos
Eu não entendo essa política de reajustes de salários dos ditos socialistas, uma vez que os partidos eleitos para 2023 se dizem defensores dos menos favorecidos. Como pode eles concederem um reajuste maior para aqueles que recebem maiores salários?
Imagino o eco que faz nessa sua cabeç- ops, não há eco, pois o som não se propaga no vácuo.
TEMOS DE FORTALECER A LUTA!
ESTAMOS MUITO ACOMODADOS. ESSE É O PROBLEMA.
20% PARA QUEM GANHA MUITO E TEM ALIMENTAÇÃO NA CASA DOS 1500 REAIS
Quase 1300 de alimentação no Judiciário.
Eles já têm a maior média de salários do país
Bando de vagabundos, pra eles tudo, o resto que se dane.
O Executivo acumula perdas. Perda do poder aquisitivo, do plano de saúde, do crédito. É uma legião de negativados, correndo atrás de margem para renovar o empréstimo consignado. Hoje até para despesas básicas tem um estresse de saber como vamos sobreviver.
Pior que além do reajuste salarial, servidores do judiciário levaram também reajustes nos benefícios, auxílio alimentação e auxílio creche, enquanto os benefícios do executivo são uma merreca comparados com os deles!!! Que desmotivação vendo tudo isso !!!
antes de tomar posse já começou a pouca vergohna aumento para o auto escalão e os servidores públicos com os benefícios congelados nem falam nada esses vagabundos . sempre votei lula mas pelo que vejo sei não se não vou me arrepender ..e bom que vem essa covid mesmo pra varrer tudo .pelo menos acaba essa pouca vergohna essa diferença Bozo não presta mais esse lula sei não acho que trocamos 6 por meia dúzia ..t.m.n.c.
DIREITO IGUAIS DINHEIRO PRA AUMENTAR UM ABSURDO DESSES PRA ELES TÊM PODE PRA NOS DO EXECUTIVO NÃO TÊM FALA SÉRIO DESDE DE 2017 QUE NÃO TEMOS AUMENTO DE SALÁRIO VERGONHOSO DEPUTADOS TER O DIREITO DE ESCOLHER DE QUANTO VAI SER OS AUMENTO DE SALÁRIO DELES