De Bem com a Vida: Conheça 5 hábitos diferentes para melhorar a memória

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Hábitos relacionados à alimentação e exercícios podem ser um diferencial, principalmente para a terceira idade (Crédito: PublicDomainPictures/ Pixabay)

Um levantamento mostrou que 4 milhões de brasileiros podem ter diagnóstico de doença de Alzheimer em 2050. A projeção é considerada caso medidas de prevenção na Saúde não sejam adotadas. Atualmente, o Ministério da Saúde contabiliza 1,2 milhão de pessoas com a doença.

A perda da memória, sintoma da doença de Alzheimer, portanto, é uma grande preocupação da população. Para isso, hábitos relacionados à alimentação e exercícios podem ser um diferencial, principalmente para a terceira idade. Veja a lista abaixo:

Coma frutas e verduras – mas também beba chás e vinho!

A Academia Americana de Neurologia divulgou um estudo que reforça que substâncias com alto teor de antioxidantes podem ser benéficas para a memória. 

A pesquisa que envolveu 961 participantes com idade média de 81 anos sem qualquer sintoma de demência verificou com que frequência consumiam determinados alimentos e se submeteram a testes cognitivos anuais,  acompanhados por sete anos. 

Os alimentos que mais contribuíram foram: couve, brócolis, espinafre, chá, feijão, tomate, maçã, laranja, tomate, além de azeite e pera. A mesma substância dessas frutas e verduras também foi encontrada em chás desses itens e nos vinhos. A bebida alcoólica, no entanto, deve ser consumida com moderação. 

O jejum intermitente também pode ser um aliado?

Um estudo publicado também pela Nature mostrou que o jejum intermitente pode ajudar na consolidação da memória de longo prazo. 

O hábito alimentar que alterna períodos de jejum e períodos de alimentação balanceada pode ser feito com espaços de horas entre cada refeição, mas a dieta deve ser feita com acompanhamento médico, já que cada organismo tem reações diferentes ao método.

Faça palavras cruzadas e jogos numéricos

Quanto mais adultos com 50 anos ou mais jogam quebra-cabeças como palavras cruzadas e Sudoku (jogo baseado em lógica numérica), melhor a função cerebral, de acordo com uma pesquisa com mais de 19.000 participantes, liderada pela Universidade de Exeter e King’s College London.

A partir de seus resultados, os pesquisadores calculam que as pessoas que se envolvem em quebra-cabeças de palavras têm função cerebral equivalente a dez anos mais jovem do que sua idade, em testes que avaliam o raciocínio gramatical e oito anos mais jovem do que sua idade em testes que medem a memória de curto prazo.

Faça exercícios mais “tranquilos”

A Organização Mundial de Saúde recomenda que adultos com 65 anos ou mais devem fazer pelo menos 150 minutos de intensidade moderada (atividade física aeróbica) durante a semana.

De acordo com estudo feito pela universidade de Dartmouth e publicado no periódico Scientific Reports, da Nature, as diferentes intensidades com que os exercícios são realizados estão associadas a diferentes aspectos da memória e da saúde mental.

Na pesquisa, foram coletados dados como passos dados diariamente, frequência cardíaca média, tempo se exercitando em diferentes zonas de frequência cardíaca, dentre outras, durante um ano.

  • Segundo o estudo, quem se exercitava em baixa intensidade teve melhor desempenho em algumas tarefas de memória, enquanto aquelas que se exercitavam em alta intensidade se saíram melhor em outras tarefas de memória;
  • Por outro lado, os participantes mais intensamente ativos também mostraram níveis mais altos de estresse, enquanto as pessoas que se exercitavam em intensidades mais baixas tinham taxas mais baixas de ansiedade e depressão.

Andar para trás (sim, pelo menos uma vez por dia)

Você sabia que as pessoas que andaram para trás, imaginaram que estavam andando para trás, ou até mesmo assistiram a um vídeo simulando movimento para trás tiveram melhor recordação de curto prazo de eventos passados ​​do que aqueles que caminharam para a frente ou ficaram parados? 

Para o portal de Medicina Brainfit World, Daniel Schacter, médico e professor de psicologia na Universidade de Harvard, afirma que “isso ainda é um mistério”. Embora ainda em pesquisas, ele diz que o movimento para trás pode ser adicionado às técnicas existentes já em uso para aumentar a memória. 

Um desses métodos é chamado de entrevista cognitiva, técnica que ajuda as pessoas a se lembrarem de detalhes de um evento recente ao conduzir metaforicamente a pessoa através do evento para frente e para trás. “É possível que andar literalmente para trás possa fazer algo semelhante no cérebro”, finaliza.1

Crédito: Edda Ribeiro / IstoÉ Dinheiro – @ disponível na internet 10/01/2023

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