Inmetro e o Programa “Diálogo com Setor Produtivo”

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Josué Christiano Gomes da Silva (presidente da FIESP) , Márcio André Oliveira Brito (presidente do INMETRO) @ reprodução Inmetro

Encontros definem prioridades para apoiar à indústria

Entre os objetivos pactuados está o uso de novas tecnologias para ampliar a eficiência das fiscalizações e a desburocratização de regulamentos e procedimentos

Encerrou nesta quarta-feira (12/04) o ciclo de reuniões do programa “Diálogos com Setor Produtivo”, em São Paulo. No total, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), por meio do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), se reuniu com 20 associações e representantes da indústria e do setor de comércio e serviços para traçar um plano de ações concretas para melhorar a produtividade no país.

Entre as ações a serem desenvolvidas há questões relacionadas à ampliação de acesso à estrutura de laboratórios acreditados, à desburocratização de regulamentos e procedimentos, à articulação entre instituições para facilitar o trabalho do setor produtivo e ao aumento à eficiência das fiscalizações, com uso de inteligência e novas tecnologias.

“Fizemos questão de ouvir o setor produtivo nacional para alinhar nossas prioridades àquelas dos diversos segmentos e assegurar o papel do Inmetro de facilitador de negócios. Temos expertise, boas ideias, competência técnica e queremos velocidade nas entregas, para trazer resultados concretos para o país”, afirmou o presidente do Inmetro, Márcio André Brito.

O presidente ressaltou a importância de incluir as micro e pequenas empresas das diversas regiões do país no sistema de metrologia e avaliação da conformidade, para que tenham acesso a novos mercados. “Precisamos revisar documentos e chegar a um grau de flexibilização que garanta toda segurança técnica, mas sem impedir que pequenas empresas tenham acesso à infraestrutura da qualidade. Facilitar esse acesso muda a realidade não apenas do empreendedor, mas de toda a região onde ele está”, disse.

Entre os participantes do programa está a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), que falou sobre a importância da atuação do Inmetro para preservar a concorrência justa no mercado. “Para nós, é fundamental o Inmetro, porque a concorrência predatória é prejudicial. A fiscalização precisa ser muito ativa, porque se ela não existir, teremos problemas futuros”, afirmou Irineu Gôvea, presidente do Conselho.

Também participaram, em São Paulo, a Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a Rede Metrológica do Estado de São Paulo (Remesp), o Sindicato da Indústria de Balanças, Pesos e Medidas (Sibapem), o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), a Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac) e as associações das indústrias de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), de Colchões (Abicol), de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e dos Importadores de Motopeças (Abimoto).

Em Brasília, na última semana, o Inmetro já tinha se reunido com Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Federação Nacional da Inspeção Veicular (Fenive), Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não-Ferrosos (Sindicel), Associação Nacional dos Postos de Ensaio de Cronotacógrafos (Anpeci) e associações do Veículo Elétrico (ABVE), dos Importadores de Luvas para Saúde (Abils) e dos Fabricantes de Materiais para Saneamento (Asfamas).

Inmetro 15/04/2023

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