O Inmetro nas ruas na Defesa do Consumidor

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Em três meses, operação do Inmetro verifica cerca de 3 milhões de produtos: 94 mil estavam irregulares

Durante 13 semanas, fiscais do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) foram às ruas em todo o país para verificar se os produtos comercializados no mercado formal apresentavam irregularidades e, portanto, ofereciam perigos ao consumidor e prejudicavam o comércio legal.

O Plano Nacional de Vigilância de Mercado verificou cerca de 3 milhões de produtos, tendo encontrado irregularidades em aproximadamente 94 mil (3%).

Pelo plano, 13 produtos foram verificados, um por semana: balanças comerciais, kits de Gás Natural Veicular (GNV), capacetes de ciclomotores, bombas de combustíveis, componentes cerâmicos de alvenaria, eletrodomésticos (máquinas de lavar roupa e refrigeradores), cronotacógrafos, brinquedos, taxímetros, fios e cabos, bijuterias, pré-medidos e colchões.

Considerando os dados nacionais, o maior percentual de irregularidades encontradas foi nos cronotacógrafos (10%), em bijuterias (9%) e nas balanças comerciais (8%). Colchões e capacetes foram os itens com menos irregularidades – menos de 1%. No entanto, houve variação nos números por região.

“Temos muitos Brasis num mesmo país. Isso quer dizer que em cada Estado encontramos tipos diferentes de fraudes e em produtos distintos. Por exemplo, os fios e cabos estavam 100% irregulares no Rio Grande do Sul. Nas bijuterias, encontramos 72% de irregularidades em Pernambuco e 50% no Amazonas. No Mato Grosso do Sul, 50% dos brinquedos estavam irregulares. Essa operação celebra os 100 dias da nova gestão, que tem como marca a volta da atuação mais ostensiva do Inmetro para garantir maior confiabilidade nas relações comerciais, tanto para o consumidor quanto para o empresário”, disse o presidente do Inmetro, Márcio André Brito.

Plano Nacional de Vigilância de Mercado

O Plano Nacional de Vigilância de Mercado começou no dia 11 de abril e, desde então, já foram verificados aproximadamente 3 milhões de produtos. A operação teve caráter orientativo e os estabelecimentos encontrados irregularidades foram instruídos a corrigir os procedimentos. Em caso de reincidência, estarão sujeitos às penalidades previstas em lei, com multas que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão.

Fonte: https://www.gov.br/inmetro/pt-br/centrais-de-conteudo/noticias/em-tres-meses-operacao-do-inmetro-verifica-cerca-de-3-milhoes-de-produtos-94-mil-estavam-irregulares


Operação Força-tarefa do Inmetro em Brasília encontra 38,4% de irregularidades em postos de combustíveis

Ação é coordenada pelo Inmetro/Surgo com apoio de órgãos delegados dos estados da Bahia e Minas Gerais
 

Com o objetivo de verificar se os consumidores estão recebendo a quantidade certa de combustível e se as bombas medidoras seguem os requisitos de segurança, de acordo com a Portaria do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) nº 227/2022, o instituto realiza uma operação especial de fiscalização nos postos da capital federal e cidades satélite. A operação, coordenada pela Superintendência de Goiás (Inmetro/Surgo), começou no dia 16 de junho e terá duração de 60 dias, atingindo cerca de 300 postos de combustíveis. Desde a semana passada, a ação conta com o apoio das equipes dos estados da Bahia e Minas Gerais.

Na primeira semana, foram fiscalizados 14 postos nos quais os fiscais verificaram 203 bombas medidoras de combustíveis e encontraram irregularidades em 78 (38,4%), com emissão de três autos de infração. Dois bicos foram interditados, por apresentarem irregularidades graves.

“Há aproximadamente 5 anos, a cobertura do Distrito Federal está abaixo de 50%, ou seja, a vigilância de mercado e a fiscalização não estavam acontecendo de forma periódica e isso aumentou as denúncias recebidas na Ouvidoria. Por essa razão, estamos intensificando a fiscalização, convocando equipes de outros estados para apoiar”, explicou o presidente do Inmetro, Márcio André Brito, que acompanhou a ação.

Nas operações, os fiscais avaliam se o consumidor está recebendo a quantidade real de combustível, além dos requisitos de segurança e meio ambiente, como a integridade da mangueira e dos bicos de medição. “Se a bomba for aprovada em todos os ensaios, recebe uma marca do Inmetro, com 12 meses de validade”, disse Márcio André.

Irregularidades

Quando há irregularidades, é lavrado um auto de infração e o empresário tem um prazo de 10 dias para apresentar a defesa. A multa pode chegar a R$ 1,5 milhão. Nos casos mais graves, a bomba é interditada.

Consumidor

Em caso de dúvidas sobre a quantidade de combustível abastecido, os próprios consumidores podem solicitar uma verificação no posto, em um procedimento semelhante aos que os fiscais do Inmetro realizam. Para isso, devem solicitar do posto que seja feito um teste usando um medidor padrão de 20 litros (obrigatório em todos os postos), pedir para colocar essa quantidade de combustível e checar se o líquido vai chegar ao ponto zero.

Havendo divergências ou outras reclamações, basta fazer uma denúncia na Ouvidoria do Inmetro

Fonte: https://www.gov.br/inmetro/pt-br/centrais-de-conteudo/noticias/ operacao-forca-tarefa-do-inmetro-em-brasilia-encontra-38-4-de-irregularidades-em-postos-de-combustiveis

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