Cães e gatos idosos – como cuidar bem dos nossos melhores amigos nessa fase da Vida?

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A evolução da medicina veterinária tem tornado possível que possamos conviver por mais tempo com os nossos amados amigos de 4 patas, e isso é muito bom!

Mas você sabe quais são os cuidados que nós, tutores, temos que ter para que além de viver mais, nossos Pets também vivam melhor à medida que a idade chega?

Aqui no Campus temos alguns Protegidos que já são “maduros”. A senhorinha Ronda, por exemplo, tem idade estimada em 13 anos! Já a Magrela (mesmo com toda a energia de subir e descer as ladeiras) tem pelo menos 09 anos. Aliás, com exceção da Boneca e do Pingo (os caçulas), toda a nossa turminha já passou dos 5 anos.

Essa situação nos alertou para a necessidade de observar mais de perto o comportamento de cada um e preparar as ações do Grupo de Protetores para poder cuidar deles da melhor forma, mesmo com as limitações que enfrentamos, já que a chegada da terceira idade para eles exige mais cuidados para manter a saúde em dia.

Processo de envelhecimento

De acordo com a jornalista Amanda Fernandes, em matéria publicada no site da PetLove, da mesma forma como acontece conosco, o envelhecimento dos bichinhos é um processo biológico e gradual, que normalmente começa a partir dos cinco anos de idade, de acordo com seu porte.

Confira a idade que cada porte de pet começa a envelhecer:

  • Cães de porte grande e gigante: 5 anos;
  • Cães de porte médio: 7 anos;
  • Cães de porte mini e pequeno: 9 anos.

Já os gatos começam a envelhecer a partir dos sete anos. Porém, os felinos, diferentemente dos cães, possuem duas fases de envelhecimento, sendo a primeira dos sete aos 11 anos e a segunda a partir de 12 anos, em que eles passam a ter uma necessidade nutricional maior, devido à grande perda de massa muscular e massa gorda.

Mudanças em cães e gatos idosos

O avanço da idade traz algumas mudanças no organismo do animal, como: alterações articulares e musculares; sistema imunológico mais debilitado e suscetível ao aparecimento de doenças e alteração da capacidade mental.

O processo de envelhecimento é parecido com o nosso e tem como consequência várias alterações metabólicas, funcionais e físicas do cérebro. Elas podem afetar negativamente as funções cognitivas, como memória, aprendizado, percepção e consciência. Em alguns casos, essas alterações podem levar ao aparecimento de uma doença chamada Síndrome da Disfunção Cognitiva.

A Clinivet de Curitiba, em seu site, publicou uma matéria muito interessante e dá dicas para tutores de cães e gatos idosos. Confira!

1. Perceba os sinais do envelhecimento do animal

O primeiro sinal de que o seu pet já está atingindo a terceira idade é comportamental. Cachorros idosos são mais tranquilos e menos ágeis.

É possível ver o “peso” da idade muito claramente na perda de movimentação de cães de porte maior, um resultado comum e que pode indicar artroses.

Em cães de pelagem mais escura, por outro lado, é possível ver a velhice chegando bem rapidamente, por conta do surgimento de pêlos brancos ficar bem evidente. O pêlo pode também perder um pouco o brilho e cair mais.

Gatos idosos, por outro lado, se tornam mais sedentários e tendem a engordar e brincar menos.

Em ambas as espécies, existe uma tendência à formação de tártaro acumulado ao longo da vida do deles. Por isso é tão importante que o pet se alimente adequadamente, além de incentivar a escovação dos dentes e check ups ao longo da vida do pet.

2. Preste muita atenção aos sinais

Quando o pet se encontra na velhice, é muito importante que o seu tutor fique atento aos sinais que costumam aparecer nesse período da vida.

Como vimos anteriormente, as dificuldades locomotoras são um dos sinais mais comuns, e a causa pode se encontrar nas articulações, como também na perda de massa  muscular.

Perda de apetite ou muita sede, vômitos ou diarréias, coçar-se lamber-se em excesso, todos esses são sinais de que algo não está bem.

Assim, caso qualquer coisa aconteça, você estará pronto para cuidar do seu melhor amigo.

3. Aposte na nutrição

Uma nutrição balanceada é benéfica desde a juventude, garantindo uma velhice mais tranquila e com menos problemas.

Nossos companheiros idosos ganham bastante com rações de boa qualidade que contenham níveis nutricionais adequados a idade deles.

Por isso, peça orientações quanto a alimentação mais apropriada a cada faixa etária e necessidades específicas do seu animal.

4. Escove mais e dê menos banho

Quando o pet chega na velhice, você vai ter de fazer a escovação mais frequente do seu pelo, para tirar o pelo antigo do corpo do seu animal.

Também é necessário que os banhos sejam mais espaçados, pois animais dessa idade já não tem a mesma agilidade de quando eram jovens.

5. Se eduque sobre os problemas mais comuns na velhice de cães e gatos

A melhor forma de conseguir lidar bem caso algum problema aconteça com o seu pet, é se educando sobre o assunto.

Quando fazemos isso, estamos expandindo nosso conhecimento, o que pode ajudar a não cair em desespero caso algum imprevisto aconteça.

Por isso, separamos algumas doenças bastante comuns em cães e gatos e vamos te explicar um pouco mais sobre cada uma e como reconhecer sinais:

Câncer

O câncer em cães e gatos, atualmente, é facilmente detectável graças à novas tecnologias da medicina veterinária que permitem identificar o problema com precisão.

Se for diagnosticado precocemente, o tratamento pode ser bem mais eficaz dependendo do tipo de tumor.

Entretanto, como nos humanos, isso não significa que não existam casos em que é preciso que o animal passe por quimioterapia ou cirurgia.

Uma forma de prevenção ao câncer é a castração precoce, tanto em macho como em fêmeas, pois diminui significativamente a chance da formação de tumores.

Artrose

A artrose é uma doença dolorosa e debilitante, que deve ter um acompanhamento veterinário constante para que não comprometa a vida do animal.

Cães que sofrem desse problema costumam esconder essa doença dos seus donos, então fique bastante atento aos sinais, que vão de perda de agilidade e movimento até muito tempo dormindo ou deitado.

Insuficiência cardíaca

Este é um dos problemas mais sérios que um pet pode ter, pois, dependendo da hora, local e intensidade de uma crise, a doença pode ser fatal.

Doenças como deficiências e degenerações valvulares, bloqueio de impulso elétrico, endocardites e miocardites, levam a insuficiência cardíaca e são as mais comuns em cães.

Insuficiência renal

Se a insuficiência cardíaca é mais comum em cães, gatos costumam sofrer mais de insuficiência renal quando envelhecem.

Por isso, fique atento à urina do animal, a frequência e a sinais como beber muita água. Isso pode ser um indicativo de problema renal.

  1. Faça o check up Preventivo

Observar os sinais é importante, mas pode ser falho às vezes. Por isso, um bom dono de pet sempre faz um check-up preventivo pelo menos uma vez por ano.

No caso de cachorros e gatos idosos, esses exames podem ter de ser mais frequentes, especialmente se o pet for diagnosticado com alguma doença crônica.

Fonte: Ana Croistina Follador / Protetores 01/09/2023


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