O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou que, para atrair os investimentos, o Brasil precisa avançar em vários aspectos, entre eles, a reforma administrativa.
Alckmin discursou antes de um almoço com representantes do comércio, na Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, em Brasília (DF), nesta segunda-feira (13).
O vice-presidente afirmou que o “custo Brasil”, a reforma administrativa e a desburocratização são “gargalos” do país. Ao citar a necessidade de “adequar o tamanho do Estado”, o vice ainda afirmou as reformas previdenciária e trabalhista – a última feita durante o governo de Michel Temer (MDB) – é combativa em diversos pontos pelo PT.
“Reforma administrativa deve se fazer para adequar o tamanho do Estado. Já foram feitas as reformas previdenciária e trabalhista”, discursou o vice.
O governo propôs a discussão da reforma administrativa no Conselhão. O canal criado em 16 de outubro chamado “Câmara Técnica de Transformação do Estado” é composto por dezessete conselheiros e dez participantes convidados.
No início de setembro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez uma reunião com outros ministérios da área econômica para avaliar projetos que poderiam ser parte da reforma, entre eles o de supersalários.
Em agosto, 23 frentes parlamentares da Câmara assinaram um documento a favor da reforma administrativa. O projeto é endossado pelo presidente Arthur Lira (PP-AL) que afirmou na época que o governo tinha que entrar na discussão “por bem ou por mal”.
Diante de integrantes do setor empresarial, Alckmin também defendeu a reforma tributária. A proposta deve ser analisada pela Câmara, depois de ser aprovada no Senado.
O vice defendeu que 54% dos países que adotaram o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) têm exceções e que o projeto do governo vai simplificar a tributação, principalmente com a cobrança no local de consumo.
Crédito: Gabriela Prado/CNN Brasil – @ disponível na internet 14/11/2023