Celular Seguro: o que é e como funciona aplicativo do governo

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Ministério da Justiça e Segurança Pública lança site e aplicativo contra roubos e furtos de aparelhos que permite o bloqueio do smartphone em dez minutos

Celular Seguro, ferramenta criada pelo governo bloqueia instantaneamente aparelhos roubados e barra os acessos a contas de bancos e serviços. Por meio de um aplicativo e um site abrigado no portal Gov.br, ela funcionacomo uma espécie de “botão de segurança” para casos de roubos ou furtos e seu acionamento deve bloquear em até dez minutos os apps de redes bancárias.

Como funciona o app Celular Seguro?

O acionamento poderá ser feito pela vítima ou por alguém de confiança previamente cadastrado. Após registrar a ocorrência no site, é preciso guardar o número do protocolo. E é importante também registrar boletim de ocorrência na delegacia.

Como se cadastrar no celular seguro?

Com a plataforma do governo, as mensagens via SMS também serão bloqueadas. Para ter acesso à ferramenta é preciso ter cadastro no Gov.br, com login do CPF e senha.

Celular Seguro: veja como funciona aplicativo do governo

Confira a seguir como proceder em uma situação de roubo do celular:

Passo 1. Baixe o app “Celular Seguro”na loja de aplicativos do seu celular (Google Play, para Android, ou App Store, para iOS) ou acesse a plataforma por meio deste link.

Plataforma Celular Seguro pode ser acessada em navegadores — Foto: Reprodução
Plataforma Celular Seguro pode ser acessada em navegadores — Foto: Reprodução
Termos de uso da plataforma Celular Seguro — Foto: Reprodução
Termos de uso da plataforma Celular Seguro — Foto: Reprodução

Passo 3. Na página inicial, será possível cadastrar pessoas de confiança e registrar o número de celular. Nessa página também está o botão para registrar a ocorrência.

Página inicial da plataforma Celular Seguro — Foto: Reprodução
Página inicial da plataforma Celular Seguro — Foto: Reprodução

Passo 4. Cadastrar contato: Quando você cadastra alguém como pessoa de sua confiança, ela passa a visualizar o seu aparelho no perfil dela para que, caso aconteça algo com o seu celular, ela crie uma ocorrência em seu nome pelo aplicativo. É preciso escolher alguém com muito cuidado.

Opção para cadastrar contato na plataforma Celular Seguro — Foto: Reprodução
Opção para cadastrar contato na plataforma Celular Seguro — Foto: Reprodução

Passo 5. Cadastrar telefone: Não existe quantidade limite para dispositivos, mas ATENÇÃO: a linha do aparelho deve estar cadastrada no seu CPF. Caso contrário, o alerta não será emitido

Opção para cadastrar telefone na plataforma Celular Seguro — Foto: Reprodução
Opção para cadastrar telefone na plataforma Celular Seguro — Foto: Reprodução

Passo 6. Registrar ocorrência: Em caso de roubo, perda ou furto do aparelho, você, ou a pessoa de confiança indicada poderá criar uma ocorrência.

Registro de ocorrência na plataforma Celular Seguro — Foto: Reprodução
Registro de ocorrência na plataforma Celular Seguro — Foto: Reprodução
 
  • Selecione o número do aparelho em “Meus Telefones” ou “Telefones de Confiança”
  • Clique no botão “Alerta” para criar uma ocorrência. Registre O QUE, QUANDO e ONDE ocorreu o problema
  • Será exibido um número de protocolo, que deve ser guardado

Passo 7. Feita a ocorrência, o app fará a integração com as instituições participantes, permitindo o compartilhamento de dados com operadoras de telefonia para a suspensão do dispositivo e dos serviços financeiros ligados a bancos e financeiras.

Adesão de bancos e empresas

Todos os bancos filiados à Febraban, que reúne a maior parte do setor bancário brasileiro, aderiram ao aplicativo.

Meta (dona das redes Facebook, Instagram e WhatsApp), Google e aplicativos de transporte como Uber e 99 vão assinar um protocolo de intenções para se integrar ao sistema do governo. A Zetta, associação que representa empresas de serviços financeiros digitais, também participará do convênio.

A proposta vem em um contexto de aumento de roubos e furtos de celulares. O último Anuário Brasileiro de Segurança Pública aponta um total de 999.223 mil ocorrências no ano passado, mais que os 852.991 mil casos registrados em 2021. Isso representa uma alta de 16,6%.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já tinha esse protocolo de segurança com bloqueios dos aparelhos. A ideia agora é nacionalizar e tornar mais ágil esse mecanismo, por meio do uso do site ou aplicativo.

Atualmente, o Ministério da Justiça estima que a vítima pode levar até uma hora para fazer o registro do crime, via central eletrônica.

— Observamos que o problema para bloquear os aparelhos não era tecnológico, era um problema de processo, engenharia de processo. Nós precisávamos fazer com que o cidadão se ligasse diretamente à Anatel, pulando a secretaria de segurança (dos estados) e as operadoras (de telefonia) — disse o secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli.

Crédito: Defesa do Consumidor / O Globo – @ disponível na internet 19/01/2024

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