Confiabilidade na medição de Gás Natural Veicular (GNV)

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O abastecimento do cilindro de GNV é feito pelo cofre do motor (Foto: Shutterstock)

O gás natural (GN) é formado pela mistura de hidrocarbonetos leves e em maior proporção o metano (83%). Nessa mistura, encontram-se proporções bem menores de etano, propano e traços de outros hidrocarbonetos de maior peso molecular. 

O GN encontra-se acumulado em rochas sedimentares, frequentemente acompanhado por petróleo (gás não associado), constituindo os reservatórios naturais.

O GN, enquanto combustível, possui qualidade superiores aos demais, por ser um gás pouco poluente e apresentar baixos teores de contaminantes, como nitrogênio, dióxido de carbono, compostos de enxofre e água.

Além de ser considerado o energético mais econômico, também é um combustível fóssil que proporciona o menor impacto negativo sobre o meio ambiente.

O GN pode ser utilizado como combustível para veículos, em substituição ao etanol e a gasolina nos veículos leves, e ao óleo diesel nos veículos pesados e embarcações.

Conhecido nesse setor como gás natural veicular (GNV), o abastecimento com GN nos postos de combustíveis ajuda na redução de emissões de resíduos de carbono, enxofre, nitrogênio e material particulado, o que melhora a qualidade do ar, reduz custos de manutenção do veículo e aumenta a vida útil do motor (Teixeira, 2015).

O Brasil adotou a medição de GNV inspirada nos mesmos moldes da Argentina. Todavia essa medição têm algumas inconsistências.

A comercialização de GNV nos postos de combustíveis é em volume (m3) regulamentada pela Portaria consolidada Inmetro nº 498/2021.

Entretanto, desde a transferência de custódia até o consumidor final, três grandezas distintas são utilizadas (MJ, m3, kg).

Esse procedimento gera falta de confiança na medição desse combustível. O objetivo desse estudo é analisar a comercialização de GNV no Brasil e sua respectiva legislação.

Autores: Ana Clara de Azevedo; Kauã Correa de Castro; Yasmin da Conceição Santos (alunos do curso Técnico em Metrologia/IFF – Inmetro); Regina Cássia Mattos de Paula (orientadora). 01/02/2024

 

2 COMENTÁRIOS

  1. Já foi elaborado um regulamento para a medição de GNV por dois técnicos da DIMEL, engª Luzia Gomes e Silva e eng. Edson da Encarnação Motta. O diretor da Dimel não deu andamento ao assunto. A única forma de os medidores de venda de GNV ao consumidor poderem ser lacrados é adotar a medição EM MASSA, conforme o regulamento propõe, e então os medidores poderão ser lacrados, impedindo a fraude na cobrança.

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