Governo apresenta proposta de reajuste ao Ciclo de Gestão
O MGI realizou, no fim da tarde desta quarta-feira (10/7), a segunda rodada de negociação no âmbito da Mesa Específica e Temporária das carreiras do Ciclo de Gestão (ANESP, AACE, ASSECOR, AFIPEA e UNACON).
A ANESP foi representada por sua presidenta, Elizabeth Hernandes.
A reunião teve como ponto central a apresentação de uma proposta de reajuste salarial às carreiras do grupo.
A proposta prevê aumento em duas parcelas, com percentuais variados ao longo da carreira.
No topo, por exemplo, o reajuste total seria de 23%, sendo 10,9% em janeiro de 2025 e outros 10,9% em abril de 2026. Já no valor do piso vigente hoje, 13% de aumento total (1,8% em janeiro de 2025 e outros 10,9% em abril de 2026).
Em valores, o teto remuneratório para EPPGGs e demais carreiras do Ciclo de Gestão chegaria a R$ 33 mil em 2025 e R$ 36,6 mil em 2026.
Assim como nas propostas a outras categorias, os termos preveem ainda o aumento no número de padrões – de 13 para 20 níveis – com progressão anual entre eles. Pelo desenho, seriam adicionados dois padrões no topo (os atuais servidores e aposentados subiriam automaticamente dois padrões, mantendo a equivalência remuneratória) e cinco no piso. A carreira seria organizada em quatro classes, assim como é hoje, mas com cinco padrões cada.
O reajuste proposto é igual ao do acordo entre o MGI e a entidade que representa o Banco Central. Não foi definido prazo para resposta, mas o secretário pediu celeridade, uma vez que novas tabelas salariais serão consolidadas no mesmo projeto de lei.
A ANESP convocou Assembleia Geral Extraordinária para esta sexta-feira (12/7), 12h (primeira chamada) e 12h30 (segunda chamada), a fim de apresentar a proposta com mais detalhes e colher as deliberações pertinentes. A participação na Assembleia é exclusiva a associadas e associados.
Fonte: Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (ANESP) 12/7/2024
Sabe o que eu acho engraçado? Para algumas carreiras existe a dificuldade enorme em conseguir alguns trocados, se fazem 2,3,4 reuniões ao mesmo tempo ameaça de greve, e sabe-se o que mais, então o governo acena com 3%,5% e etc. agora com alguns órgãos não precisa muita pressão e já se fala em 29 mil, 39 mil e por ai vai, sem precisar suar muito a camisa nos encontros com o tal MGI
E o reajuste da carreira do Inmetro, como fica? Fomos desconvidados da reunião de C&T, então aonde está o Inmetro nisso tudo? Vocês tem alguma novidade?