Hoje (dia 14) os Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle do Tesouro Nacional e da Controladoria-Geral da União (CGU) paralisam as atividades. Ontem (13) houve paralização dos auditores e tecnicos
Esta é a segunda semana consecutiva com paralisações, com o objetivo de pressionar o governo a retomar a mesa específica de negociações e discutir pautas que vão além de questões remuneratórias.
Desde o dia 31 de julho, a mobilização da categoria atingiu seu nível máximo, após a rejeição da proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Entre as críticas está a ampliação dos níveis de progressão de 13 para 20, que os servidores consideram um rebaixamento das tabelas salariais, além do percentual de reajuste oferecido, considerado insuficiente para equiparar a carreira com outras de igual nível na Administração Federal.
A evasão dos quadros também é uma preocupação.
Além disso, a greve afeta o andamento de sete acordos de leniência envolvendo diversas empresas, como Vinova Empreendimentos, União Avícola, e Argeplan Arquitetura, entre outras. A análise de alertas de fraudes e irregularidades em licitações e contratos públicos também está prejudicada.
As atividades no Tesouro Nacional também estão sendo impactadas. A greve compromete o monitoramento das regras fiscais e a apuração do resultado primário. Os ajustes nas programações financeiras dos órgãos, inclusive aqueles relacionados a emendas, estão atrasados, assim como a entrega de informações essenciais para a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025.
A emissão e resgates de títulos públicos, que normalmente ocorrem dentro de prazos rígidos, estão sendo realizados fora do prazo usual. Reuniões externas com estados, municípios e outros órgãos, como o Banco Central, foram desmarcadas, e a reunião do Comitê de Programação Financeira foi adiada.
Crédito: Gustavo Silva / EXTRA – @ disponível na internet 14/8/2024