Geraldo Alckmin: O parafuso e a máquina

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A indústria nacional voltou a ocupar lugar de destaque no crescimento do PIB brasileiro no ano passado. Para aqueles que gostam de aferir os resultados do governo, uma boa notícia: o parafuso está apertado, e a máquina tornou a funcionar.

Números, sem contexto, são apenas cifras. Mas, quando uma política pública produz resultados palpáveis, os algarismos traduzem a eficácia de programas bem construídos, como temos visto desde 2023, com o governo do presidente Lula.

A indústria, em geral, cresceu 3,2% até novembro do ano passado, puxada por bens de consumo duráveis (como televisores, geladeiras e móveis), que tiveram crescimento de 10,7% no acumulado de janeiro a novembro de 2024, em relação a 2023.

A produção de bens de capital (máquinas e equipamentos) cresceu 8,8% no mesmo período, e a indústria de transformação como um todo deverá encerrar 2024 com ganho de 3,7%, maior soma em dez anos, e registrou o valor recorde de US$ 181,9 bilhões em exportações. A produção da agroindústria havia crescido 2,2% nos 11 primeiros meses de 2024, melhor desempenho nesse intervalo desde 2010.

A indústria gerou 306,9 mil postos de trabalho formais em 2024. Em 2023, haviam sido criados 125 mil, portanto houve crescimento de 146% — 28,8% entre jovens de 18 a 24 anos. A indústria é reconhecida por pagar mais e por desenvolver empregos com maior nível de qualificação. Significa que nossos jovens entram num mercado de trabalho promissor, melhorando a qualidade da mão de obra e o nível de renda. 

Esses são os números. Agora vem a tradução dessas estatísticas. Há um ano, o governo lançou o programa Nova Indústria Brasil (NIB), focado em seis missões, para estimular uma indústria mais inovadora, verde, exportadora e competitiva.

O Plano Mais Produção, outra iniciativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, viabilizou, por meio de diversas instituições públicas, R$ 507 bilhões para financiar projetos aderentes às missões da NIB. A Nova Lei de Informática e o programa Brasil Semicon promoveram o crescimento do setor eletroeletrônico, e o programa de Mobilidade Verde e Inovação (Mover) foi essencial para a retomada da indústria automotiva.

Graças a políticas como o Mover, a venda de veículos novos cresceu 14,1%, maior alta em 18 anos, e a produção de veículos aumentou 9,7%, levando o Brasil a ultrapassar a Espanha como oitavo fabricante do mundo. Para este ano, a Anfavea estima crescimento de 6,23% na produção, perspectiva que segue estimulando a geração de empregos no setor.

A Depreciação Acelerada já permite que as empresas invistam em máquinas e equipamentos. E as Letras de Crédito de Desenvolvimento (LCD) viabilizarão investimentos privados de R$ 10 bilhões por ano para nossa indústria.

Geraldo Alckmin é vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços @ Diogo Zacarias/MF

O Brasil tem um chão de fábrica sólido. Essa base nos permitirá avançar em novos mercados e diversificar nossa produção para atender às demandas de um mundo cada vez mais conectado, em busca de soluções ambientalmente sustentáveis.

No que tange ao comércio internacional, o diálogo aberto é e continuará a ser um diferencial nas relações internacionais do Brasil, como demonstram os êxitos da conclusão dos acordos do Mercosul com Cingapura e União Europeia e, ainda, o ingresso da Bolívia no bloco.

Também avançamos em medidas desburocratizantes, como a implementação do Portal Único de Comércio Exterior, que gerará R$ 40 bilhões em economia por ano na liberação de cargas; a digitalização de operações de importação e exportação; e o Controle de Carga e Trânsito (CCT) aéreo, que reduz de cinco dias para um o tempo na liberação de cargas aéreas.

Com confiança e inovação, dois ativos da nossa indústria, avançaremos ainda mais na inserção de nossos produtos no mundo, mostrando o valor de ser made in Brazil.

Geraldo Alckmin / MIDC na Mídia – @ disponível no Linkedin 04/2/2025

4 COMENTÁRIOS

  1. Balerini, você sabe muito bem que outros comentários meus foram “tesouradas” sumariamente. E eles não continuam ofensas ou mentiras.
    Já que informações falsas não são permitidas, porque reproduziram nesta página essa reportagem com os devaneios do vice-presidente?
    Ou será que apenas o (des)governo está certo e as outras instituições erradas, como p.ex., a CNI?
    O nosso país está afundando e percebemos isso no nosso dia a dia.
    Pagamos cada vez mais impostos para sustentar esses vagabundos do Executivo, Legislativo e Judiciário, que nada fazem para melhorar o nosso país e a vida dos brasileiros.
    Não podemos ficar “passando pano” para esses incompetentes, sejam eles de que ideologia partidária forem.

  2. Eu ia comentar, mas lembrei que nem esta página e nem o país são democráticos e os comentários que vão contra as opiniões do presidente da ASMETRO são sumariamente excluídos.
    Em todo o caso, vai chegar até o destinatário.
    Toda essa bajulação está ficando muito feia, Balerini.
    Só não é mais feia que as mentiras do Alckmin.

    • O atual presidente do ASMETRO-SI é o servidor Marcelo Nascimento.
      Sua afirmação de que comentários contrários à opinião da presidência são excluídos não procede.
      Apenas não são liberados conteúdos com ofensas pessoais ou informações falsas, o que é uma prática comum em qualquer espaço de debate responsável.

      As matérias publicadas em nossa página são reproduzidas da grande imprensa, com as devidas referências de autoria e fonte.
      Procuramos divulgar conteúdos de diferentes perspectivas para garantir que nossos leitores tenham uma visão ampla dos temas que afetam o serviço público.

      Isso é democracia: a diversidade de opiniões é respeitada, como prova a publicação do seu próprio comentário.

      Ballerini

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